segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

"Monstro da Ceasa" confessa crimes à Polícia

O ex-militar André Barbosa confessou em depoimento à Polícia, na tarde desta segunda-feira, que foi ele quem matou Adriano Augusto Martins e Ruan Sacramento Valente, ambos de 14 anos. Os corpo foram encontrados nas matas da Ceasa em janeiro e fevereiro do ano passado, respectivamente.
José Raimundo, outro menor, foi a primeira vítima do "Monstro da Ceasa", mas o caso dele só veio à tona depois do aparecimento das duas outras vítimas. Até então, o adolescente era considerado como desparecido. Somente após investigações policiais foi descobera a relação entre os crimes.
Desde então, a Polícia investigava os crimes e concluiu que se tratava de um serial killer, já que as condições e várias características para a consumação dos assassinatos eram muito semelhantes.
"O Monstro da Ceasa", como passou a ser chamado o suspeito, foi preso ontem à tarde e logo depois foi reconhecido por um menino de 11 anos como o agressor que o atacou na última quarta-feira (6), nas matas da Ceasa e tentou violentá-lo.
André disse na Polícia que é paulista, nasceu no Guarujá (SP), tem 26 anos e é solteiro. Desde os três meses de idade mora com uma família adotiva no Pará. Ele não conheceu o pai e com a mãe verdadeira pouco teve contato. O assassino não completou o nível médio, mas serviu ao Exército em 1999, foi no ambiente militar que aprendeu técnicas de luta que usou para imobilizar as crianças.
O acusado contou à Polícia que quando criança, entre 6 e 7 anos, foi seguidamente violentado sexualmente por um homem chamado Max, que morava no bairro do Guamá, onde André sempre morou. Segundo conta, Max oferecia pipas e linhas para empinar como forma de garantir o silêncio do garoto e ainda o ameaçava de morte.
André afirmou que conhecia todas as suas vítimas. Ele morava no mesmo bairro que as crianças, frequentava a casa das famílias e a mesma lan house que os garotos costumavam visitar. Ele atraía os garotos oferecendo dinheiro para que eles vigiassem a bicicleta que costumava usar, argumentando que temia por assalto.
As crianças eram levadas para a mata da Ceasa e ali imobilizadas com golpes de lutas e estranguladas com uma fina corda de i. Ele não confirmou, no entanto, ter abusado sexualmetne dos meninos.
O assassino em série escolhia vítimas que, como ele, não conheciam o pai verdadeiro e matava entre os meses de dezembro a março porque esse é um período de muitas festas de famílias e sentia inveja das pessoas que podiam estar com suas famílias em datas comemorativas.

Com informações do Portal ORM.

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