Na FOLHA DE S.PAULO:
Na série de "mini-Superterças" que virou a indefinida corrida eleitoral norte-americana pela Presidência do país, os pré-candidatos democratas se enfrentam amanhã nas já batizadas "Primárias do Potomac". É quando Washington, a capital, e os Estados vizinhos de Maryland e Virgínia escolhem seus candidatos -Potomac é o nome do principal rio local.
O novo embate acontece no momento em que uma série de vitórias de Barack Obama o deixou virtualmente empatado com Hillary Clinton no número de delegados -representantes de cada Estado, a serem divididos de acordo com a votação de cada um, que elegerão o candidato do partido à Presidência em convenção no fim de agosto- e em que a senadora troca sua chefe de campanha.
Obama ainda venceu no Maine, que realizou seu "caucus" (assembléia de eleitores) democrata ontem. Com 95% dos votos apurados, ele tinha 59,5% das preferências, ante 39,9% da ex-primeira-dama. O Estado leva 24 delegados à convenção, além de dez superdelegados.
O senador negro já vencera na véspera nos três Estados que tiveram primárias ou "caucuses": Louisiana, Nebraska e Washington. Com isso, ele superou a rival em número de delegados comuns: tem 986, ante 924 de Hillary; são necessários 2.025 votos na convenção para ser o candidato.
Além disso, pesquisas davam vantagem a Obama nas votações de amanhã na Virgínia (55% a 37%, segundo o Rasmussen) e em Maryland (57% a 31%, segundo o mesmo instituto, que faz levantamentos diários telefônicos).
Mas em algumas contagens, se consideradas as projeções quanto ao número de superdelegados (leia texto nesta página), a diferença entre os dois é favorável a Hillary, embora estreita: menos de 30 em um universo de 4.049. Superdelegados são nomes de peso do partido que podem votar como quiserem na convenção, independentemente das prévias.
Com o imbróglio, alguns analistas acreditam que a disputa se arraste até agosto.
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