Em ÉPOCA:
A boa notícia é: o Brasil não vai acabar com o fim da CPMF, o imposto do cheque. Ao contrário do que dizia o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os senadores que votaram contra a prorrogação do imposto provisório até 2011 não serão perseguidos em suas casas como inimigos do povo. O Bolsa-Família não será extinto. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) poderá sofrer atrasos, mas ninguém acha que Lula se permitirá cancelar as prometidas obras de infra-estrutura. Perderá, provavelmente, a Saúde, que, segundo o ministro José Gomes Temporão, “está de luto”. Mas o presidente não abandonará hospitais e pacientes à própria sorte. Mesmo com os R$ 40 bilhões anuais da CPMF, a Saúde no Brasil já deixava muito a desejar. Terá, portanto, de ser revisto o Orçamento da União. O brasileiro economizará, em média, R$ 190 por ano. A indústria será beneficiada e está comemorando.
O maior efeito imediato da histórica derrota do governo Lula no Senado, na madrugada da quinta-feira, foi ensinar ao presidente dois preceitos básicos. Em primeiro lugar, ele não é imbatível. Em segundo, é preciso agir no Palácio do Planalto como na casa de todos nós: gastar o que é possível, definindo as prioridades. Isso pode significar congelamento ou revisão de reajustes salariais para 2008. Entre as lições que Lula deve ter aprendido, ficou claro que o crescente aparelhamento do Estado e a falta de transparência no destino dos impostos não combinam com a popularidade do presidente.
O maior efeito imediato da histórica derrota do governo Lula no Senado, na madrugada da quinta-feira, foi ensinar ao presidente dois preceitos básicos. Em primeiro lugar, ele não é imbatível. Em segundo, é preciso agir no Palácio do Planalto como na casa de todos nós: gastar o que é possível, definindo as prioridades. Isso pode significar congelamento ou revisão de reajustes salariais para 2008. Entre as lições que Lula deve ter aprendido, ficou claro que o crescente aparelhamento do Estado e a falta de transparência no destino dos impostos não combinam com a popularidade do presidente.
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