Na FOLHA DE S.PAULO:
Impostos devem subir para compensar o fim da CPMF
Lula diz a equipe que o ajuste fiscal será mantido sem cortes na área social
A estratégia do governo para superar a ressaca com a derrota da prorrogação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) foi, antes de anunciar qualquer medida, unificar o discurso "anti-caos", sinalizando para o mercado financeiro que o ajuste fiscal será mantido e transferindo a responsabilidade para "uma minoria da oposição".
O pacote para compensar a perda de R$ 40 bilhões na arrecadação virá apenas na semana que vem e, por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deverá compatibilizar a economia feita pelo governo para abatimento da dívida (superávit primário), com os investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e gastos na área social.
Para viabilizar a equação, o governo cortará despesas, entre elas as emendas parlamentares, e aumentará impostos, como a CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido), IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e PIS/ Cofins.
Foi definido que medidas que implicariam cortes de impostos, como a nova política industrial e a desoneração da folha de pagamento, ficarão engavetadas. O governo vai retardar as operações que vão autorizar o aumento no limite de endividamento dos Estados.
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