domingo, 23 de maio de 2021

No domingo, Bolsonaro comanda cenas de maluquice explícita. Ao lado de Pazuello, que se expõe ao risco de ser preso.

Pazuello no palanque, ao lado de Bolsonaro: deboche, desafio e infração às leis.
Tudo isso em meio ao repique da segunda onda. Ou do início da terceira.
Está claro, claríssimo, que Bolsonaro está apostando no deboche como o tempero de sua intenção de desafiar as leis, o bom senso, a moderação e o comedimento, que deveriam ser observados por qualquer governante que tenha um mínimo de inteligência e apreço pela vida humana.
Neste domingo (23), no Rio, esse cidadão comandou, irresponsável e criminosamente, o que se chamou de motociata, que em tradução significa um ajuntamento de malucos que saíram pelas ruas dirigindo motocicletas, todos sem máscara, num momento em que a pandemia está ou no repique da segunda onda ou entrando numa terceira.
A motociata, além de demonstrar que Bolsonaro deve, mais do que nunca, ser submetido a exames psiquiátricos para saber se está no seu juízo perfeito para (des)governo o Brasil, exibiu o ex-ministro Eduardo Pazuello, aquele mesmo que mentiu compulsivamente na CPI da Pandemia na semana passada. O general estava sem máscara e chegou a falar de cima de um palanque.
Pazuello, ao que se diz, deve ser mandado para a reserva, em ato que poderá ser publicado no Diário Oficial desta segunda-feira (24). Essa seria a alternativa para que ele não seja preso, uma vez que infringiu regramento do Estatuto dos Militares, ao participar de ato político-partidário.

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