domingo, 16 de maio de 2021

Wajngarten diz que foi alvo de ataques articulados por paraense, que ele chama de "marqueteiro genial"

Desmentida por Fábio Wajngarten, que sofreu um surto de mitomania durante depoimento que prestou à CPI da Pandemia, na semana passada, Veja resolveu, em sua edição que está disponível desde esta sexta-feira (14), vingar-se no melhor estilo jornalístico: publicando novas e, digamos assim, instigantes e incontestáveis revelações do ex-secretário da Secom, quando falou à revista no final de abril.

Como Wajngarten teve a audácia de negar, na CPI, ter usado o termo incompetência para referir-se à equipe de Pazuello nas negociações para comprar a vacina da Pfizer, Veja não apenas disponibilizou em seu site o trecho da gravação como ainda acrescentou uma revelação.

Na entrevista que concedeu à Veja, segundo mostra o trecho agora desovado, o ex-secretário de Comunicação de Bolsonaro atribui diretamente ao então ministro da Saúde sua exoneração da Secom. E disse que, para tanto, Pazuello valeu-se dos serviços de seu marqueteiro, o paraense Marcos Eraldo Arnoud Marques, o Markinhos Show, que teria abastecido jornalistas de notas atacando "tudo e todos".

Tão logo foi publicada, no dia 23 de abril, a bombástica entrevista em que Wajngarten denunciava a inação do governo Bolsonaro para comprar vacinas da Pfizer, Markinhos Show publicou no Twitter uma postagem dizendo que não cumpriu uma "ordem desqualificada e inútil" do titular da Secom para discriminar o jornalismo da Globo.

Segue o jogo.

E, no jogo, parece que está valendo tudo.

Até caneladas.

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