sexta-feira, 30 de abril de 2021

Reportagem cita Zequinha Marinho como um dos mais atuantes "em prol dos exploradores da Amazônia"

O senador Zequinha Marinho, do PSC do Pará, é citado fartamente numa das principais matérias que integram a nova edição de Veja que está disponível desde a manhã de hoje.

A reportagem, assinada pelos repórteres Juliana Castro e Eduardo Gonçalves, classifica o senador como "um dos políticos mais atuantes em prol dos exploradores da Amazônia" e lembra que ele não apenas já chamou agentes do Ibama de “bandidos” como considerou que uma ação recente de fiscalização foi “pior do que o Estado Islâmico”.

Em 2020, registra ainda a reportagem, Marinho, apontado como um dos mais influentes do lobby político em favor de madeireiras, postou um vídeo em que se exibia ao lado de Jassonio Leite, considerado pelo Ibama o maior grileiro de terras indígenas da Amazônia. 

Entre os bons serviços prestados pelo parlamentar aos predadores da Amazônia, a revista relata que em janeiro deste ano o senador conseguiu "cavar uma agenda com o vice-­presidente Hamilton Mourão, levando a tiracolo para o encontro quatro representantes da indústria madeireira, entre eles, Fernanda Fernanda Belusso, diretora da Rondobel."

Esse grupo empresarial, para quem não sabe, foi criada nos anos 90 pela família Belusso, com sede em Belém e Santarém. A companhia abastece pelo menos outras 25 madeireiras e serrarias da região amazônica, que têm entre seus clientes países como Estados Unidos, Bélgica, Alemanha, França e Itália.

Veja diz que uma análise pericial já comprovou uma série de irregularidades na documentação das fazendas Agroanas I e II, de 2 350 hectares, que pertencem à Rondobel. "Entre elas, informação 'falsa' sobre 'áreas consolidadas', construções irregulares de estradas e pátios, 'incompatibilidades' no cadastro rural, documentos 'antigos” anexados ao processo e supostas fraudes na concessão de terras públicas'".

Como se vê, Zequinha Marinho esmera-se em colocar todo o seu empenho, toda a sua dedicação e toda a legitimidade do mandato que exerce a serviço dessa brava gente brasileira, desses heroicos patriotas, desses destemidos desbravadores, que acordam todo dia de manhã, olham para a Amazônia e proclamam: "Eis o meu ouro verde".

E aí vão logo ligar a motosserra.

Que horror!

Um comentário:

Pedro do Fusca disse...

O que esperar de um senhor que traiu seu amigo Jatene?