Não se diga mais – não mesmo – que o governo
Jatene continua ignorando, solene e olimpicamente, a possibilidade de convocação
da Força Nacional para ajudar o Estado a enfrentar a criminalidade.
Descobre-se agora que o governador formalizou
esse pedido durante encontro que manteve em Brasília, no dia 9 de maio, com o
ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, registrado na foto acima, da
Agência Pará.
E coube à própria Agência, em notícia
oficialíssima, incluir a informação, que é das mais relevantes, mas ficou
resumida a exatas 15 palavras, exatamente 15, num texto de 1.749 intitulado Propostade compra de moradia para agentes de segurança é inovadora, diz titularda Caixa.
O registrou limitou-se ao seguinte, sem tirar
nem pôr: “Também foi solicitada a colaboração da Força Nacional com equipes
especializadas em inteligência e investigação”.
Tudo muito bom, tudo muito bem.
Talvez o governo do Estado possa dizer que, em
hipótese alguma se rendeu aos clamores da oposição, que exigem desde o ano
passado o envio de tropas da Força Nacional para reduzir os níveis alarmantes
da violência que assola o Pará.
Mas, se o Estado não pediu tropas, pediu ajuda,
de qualquer forma, em ações de inteligência e investigação. E isso,
ressalte-se, não é uma ajuda menor;
ao contrário, é das mais relevantes, porque o trabalho de inteligência torna-se
fundamental em qualquer política - seja preventiva, seja repressiva - no âmbito
da criminalidade.
Mas sabem como é: conveniências políticas nem
sempre estão de mãos dadas com o bom senso.
Aliás, na maioria das vezes não estão de mãos
dadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário