segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A Celpa desliga programadamente. E os consumidores?

Olhem só a foto acima, de Paula Sampaio.
Está em O LIBERAL de sábado.
Mostra empregados da Celpa em serviços de manutenção.
Ótimo.
Se os serviços de manutenção vão nos livrar dos apagões e dos piques de energia, tudo muito bom, tudo muito bem.
Mas acreditem: a Celpa consegue irritar até quando faz o que deve ser feito.
E não irrita apenas um ou dois, mas milhares.
Milhares de consumidores.
É o que tem acontecido ultimamente.
A Celpa, aquela, vocês sabem, que sempre desperta os piores instintos de seus consumidores, tem feito o que ela chama de "desligamentos programados" em vários bairros da cidade.
Alega que está amparada por normas e leis que regulam o setor de energia elétrica.
Argumenta ainda que precisa fazer serviços de manutenção na rede de distribuição.
Perfeito.
O que não está perfeito é a Celpa divulgar esses "desligamentos programados" num dia e desligar programadamente no dia seguinte.
Se a Celpa faz os seus desligamentos programados, não é menos verdade que os consumidores precisam se programar para os desligamentos.
Não é o que ocorre, todavia.
Muitos - milhares, saibam disso - não tomam conhecimento da divulgação antecipada do desligamento programado.
Não que a empresa não faça a divulgação pública do que vai fazer.
É que a divulgação não alcança a totalidade do segmento que reside nas áreas dos desligamentos.
E aí?
E aí que desligamentos programados que apanham de supresa consumidores desprogramados para os desligamentos têm o mesmo efeito de desligamentos que não são programados.
Têm o mesmo efeito dos apagões e piques de energia que levam consumidores a alimentar o mesmo animus do empresário que já fez um barraco em frente aos portões da Celpa.
É assim.

Um comentário:

Anônimo disse...

Por que a Celpa não eleiminar os gatos? É muita incompetência.

Qualquer ambulante instalado na Nazaré estende o fio e pronto, está feito o miau.

E quem paga a conta somos nós, que não nos servimos dos bichanos, porque ela repassa esse "prejuizo" para o custo da tarifa, mesmo a Anatel não permitindo.