quarta-feira, 30 de julho de 2008

Dirigentes de terceira afundam o futebol paraense

Na coluna “Repórter 70”, de O LIBERAL:

BASE
Pindaíba

Desde o ano 2000, o Paysandu faturou R$ 1.490.000,00 com a venda de jogadores das categorias de base do clube. O jogador vendido mais recentemente foi o meio-campista Geovanni, por R$ 90 mil, para o Ipatinga, time mineiro que disputa a Primeira Divisão do futebol brasileiro. O problema é que nenhum centavo dessa verba é aplicado na formação de novos jogadores bicolores. Os salários dos responsáveis pelas categorias de base estão atrasados há dez meses.

Ao trabalho!

A contabilidade foi apresentada a uma emissora de rádio, em tom de queixa, pelo professor de Educação Física Carlos Mancha, um dos maiores reveladores de craques do Pará em todos os tempos. Antes do Paysandu, fez o mesmo sucesso na Tuna. Em vez de também trabalhar, o diretor de Futebol do Papão, Antônio Cláudio Costa, o “Louro”, não gostou das declarações de Mancha e foi tomar satisfações com ele onde o programa era apresentado.


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Do Espaço Aberto:
É por isso, é exatamente em decorrências de coisas como essa que o futebol paraense solta foguetes quando se classifica de uma fase para outra da Terceira Divisão.
É por isso que o futebol paraense sente o sabor da glória não porque protagonizou um feito digno de glórias, mas por manter-se numa divisão sem qualquer qualificação.
É por isso que um Anônimo já definiu perfeitamente o futebol paraense aqui no blog: as torcidas de primeira, as estruturas são de segunda e os dirigentes são da terceira.
Mas não é raro que os dirigentes sejam de quarta e até quinta.

2 comentários:

Anônimo disse...

Boa noite, caro Poster:

e assim o ex-ministro poderá cantar sem pejo "...subo nesse palco, minha alma cheira a talco..." o que será muito bom para a cultura brasileira. Como Ministro, Gil sempre foi um excelente compositor e show-man (ai! que expressão antiga essa!).

Um abraço.

Poster disse...

Bia,
Agora ele fará mesmo o que gosta.
E ele gosta mesmo é de cantar.
Abs.