segunda-feira, 2 de março de 2015

Eu te delato, tu me delatas...


Eu te delato
Tu me delatas
Ele nos delata
Nos te delatamos
Vós nos delatais
Eles te delatam

Essa é a conjugação da hora.
Esse é o verbo do momento.
Até agora, com a adesão de dois executivos da Camargo Corrêa, são 15 os delatores do petrolão.
É delator delatando delator.
É delator tentando salvar a própria pele.
Com isso, ganha a apuração conduzida pelo Ministério Público e pela Polícia Federal, sob o monitoramento do juiz federal Sergio Moro.

4 comentários:

Anônimo disse...

Não adianta; tudo culpa do FHC...
:(

Sempre há um jeito para exigir que o povo pague o custo de mais uma pizza... disse...

As artimanhas dos governistas são suficientes para entortar dedos que ousam apontar Dilma, Lula, Zé Dirceu e um ou outro sócio do Poder...

Histórias de um país apelidado de País do Futebol disse...


Era uma vez… Estela Russilva, uma centroavanta-zagueira, verdadeira rolo-compressora quebra-pernas, defensora do Nunca Antes Foi Tão Bom Assim FC.

Em recém partida realizada lá pelos pagos de Santa Vitória do Palmar, no Rio Grande do Sul, contra o Caminhoneiros FC, a danada Russilva cismou de acrescentar mais uma jogada ensaiada ao seu ainda limitado repertório. Ela mesma cobraria um escanteio, correria até a pequena área e faria o gol de cabeça. Os seus companheiros em campo e o técnico, aliás um grande fazedor de talentos políticos e que apostou todas as fichas na pupila Estela, não se opuseram à ousadia da agora gerontona do time. De nada adiantaria discordar de Russilva? Ou, justamente, queriam que ela se estrepasse mais uma vez?

Não deu outra. Ela correu, tal qual uma patinha orgulhosa e, no momento de chutar a pelota... ficou indecisa entre chutar com a esquerda, ou com a direita?

Na indecisão, ela acabou tropeçando, quase caiu e deu uma bicuda com o pé esquerdo. A bola subiu, subiu, subiu.... Enquanto a bola subia, Russilva correu para a pequena área.

Eita, centroavanta-zagueira cruel! No percurso até a pequena área, quase uma tragédia. A centroavanta-zagueira não conseguiu evitar quatro atropelamentos, um companheiro e três adversários! Atropelados e pisoteados, coitados....

Na pequena área, Russilva encarou o assustado goleiro, enquanto a bola descia bem em direção à cabecinha dela. Ela pulou e cabeceou…
para trás!

A torcida da geral, ali reunida graças ao Programa Meu Ingresso, Minha Torcida e Minhas Bolsas, passou boas energias para a fenomenal Russilva, a centroavanta-zagueira. Torcida vibrante, pulava e bradava, “Não desista! Persista! Na próxima conseguirá, presidenta!". E como prova de realista fidelidade, finalmente a torcida emendou o seu grito de guerra, "Ê ô ê ô... Por nós, a Russilva é um terror!"...

Anônimo disse...

Que as penas não sejam... apenas cosméticas. Que o ladrões sejam presos de verdade, e não de brincadeirinha, pois ele é pior de que muitos que bateram carteira de um cidadão na rua. Eles bateram a careteira de 200 milhões de brasileiros. O furto? Não diria furto, mas roubo, pois tiraram com violência o direito de ter direito a uma saúde pública, uma educação. Mas isso seria devaneio! Devaneio? Nesse devaneio quantos perderam a vida por falta e assistência médica, quantos viraram bandido, não pelo caráter, pois acharem que assim mesmo, ninguém vai ser punido, estamos no país da impunidade. Crime contra a administração pública tem que ser considerado hediondo, independente aprovação no congresso nacional, pois é contra os direitos humanos, não precisamos que alguém desenvolva uma tese à favor ou contra. Isso é "coitar" todos nós, física e emocionalmente, pois as marcas não desaparecem. Levantar tese contrária é hipocrisia, é falso "douto" de alguém que acha que tem de estar escrito nos livros e esquece que está escrito nas estrelas.