O inquérito policial-militar (IPM) que apura a chacina ocorrida em Belém, na noite de 4 de novembro e na madrugada seguinte, quando pelo menos 11 pessoas foram assassinadas na periferia da cidade, já está nas mãos do promotor militar Armando Brasil.
Ele informou ao Espaço Aberto que deverá se manifestar nos autos o quanto antes, mas apenas quanto aos crimes militares, uma vez que aqueles que não forem de competência da Justiça Militar deverão ser remetidos à Justiça Comum.
A chacina disseminou em toda a Região Metropolitana o medo e a insegurança. A matança começou logo depois do assassinato do policial militar Antônio Marco da Silva Figueiredo, o cabo Pet. Ele foi executado com dois tiros na Passagem Monte Sinai, esquina da rua Augusto Corrêa, no bairro do Guamá, em Belém, por volta das 20h do dia 4 de novembro, quando voltava para casa dirigindo um Celta vermelho.
O Espaço Aberto apurou que devem ser indiciadas mais de 20 pessoas. Está confirmada a participação de milícias que compram o silêncio de comunidades inteiras, inclusive e principalmente empresários, como já foram colhidas provas sobre a participação de pelo menos duas dezenas de pessoas. Mas esse número ainda pode aumentar.
As investigações, sobretudo no seu início, decorreram com muita dificuldade, porque as testemunhas ouvidas tinham medo de falar sobre o que ouviram, viram ou sabem. Mesmo com a garantia de que suas identidades seriam preservadas a todo custo, várias resistiram o quanto puderam, mas acabaram falando, convencidas de que a contribuição com as investigações policiais é indispensável para desmontar o esquema de milícias que pratica chacinas como a ocorrida em novembro.
Um comentário:
Poster, urgente: o Marquinho do PT, da DS da Ana Julia, Puty e cia e ex vereador derrotado nas urnas, depois de vir à tona os escândalos de Dilma e da Petrobrás, mudou seu nome no Facebook para Marquinho Silva - kkk até petistas fanáticos como ele estão, como ratos, abandonando o barco. Hehe
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