O advogado Sérgio Couto (ao lado), que por duas vezes já
presidiu a OAB do Pará e se projetou com uma das vozes de oposição mais duras
ao grupo que atualmente está na direção da Ordem, descarta completamente a
possibilidade de ser candidato ou mesmo se envolver no processo eleitoral que
vai resultar na escolha do novo presidente da entidade, marcado para novembro
deste ano.
“Já fui procurado por algumas para participar,
mas não quero. Eu já tenho 68 anos. Acho que não tenho mais idade para me meter
nessas coisas. Mas uma coisa é certa: não basta apenas fazer articulações para
vencer o grupo atual. É preciso que a oposição se una. Do contrário, não
conseguirá ser competitiva”, disse Couto ao Espaço Aberto .
Couto lembrou, inclusive, que nas eleições
passadas a advogada Avelina Hesketh ficou a apenas 129 votos do primeiro
colocado no pleito. “E tudo isso por quê? Porque a oposição insistiu em não se
unir em torno de uma chapa apenas”, reforçou Couto.
E qual seria um nome, neste momento, capaz de
aglutinar as forças de oposição – se é que elas realmente existem – para
enfrentar o candidato do grupo atual, muito provavelmente o atual
vice-presidente da Ordem, Alberto Campos?
À pergunta, formulada pelo poster, Sérgio Couto
admitiu: no atual estágio em que se desenha o cenário político-eleitoral, não
existe, de fato, um nome capaz de protagonizar essa proeza.
Quem se apresenta?
Ou
ninguém haverá de se apresentar?
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