Quem é da catiguria e participou de uma eleição garante que é preciso ter grana.
Quem é advogado e participou de uma campanha eleitoral para renovar a direção da Ordem no Pará garante ao blog que um candidato, para entrar na disputa deste ano, precisará ter à disposição, no mínimo minimorum, pelo menos R$ 500 mil para gastar.
"Advogados gostam muito de jantares. E durante campanhas eleitorais da OAB, aí mesmo é que eles ficam gulosos", brinca um doutor que participou dos últimos pleitos na entidade e testemunhou os gastos enormes que a disputa demanda.
Gente ligada à oposição confirma ao Espaço Aberto que R$ 500 mil é, realmente, o mínimo necessário para participar de uma campanha, que exige material impresso, viagens, recepções para os advogados, gastos com estrutura para manter a candidatura em evidência nas redes sociais e muito mais.
Os oposicionistas garantem, no entanto, que esse quesito não será problema, porque os nomes cotados para encabeçar a chapa dispõem de cacife financeiro suficiente para entrar no octógono.
Mas quais são os nomes?
Sabe-se lá.
A oposição guarda essa informação a sete chaves. "Para desespero dos adversários, que ainda não conseguiu identificar direito quem nós somos", diz ao blog um advogado em tom de ironia.
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