Já estiveram muito mais esgarçadas, como dizem os analistas políticas de catiguria, as relações entre governistas e os deputados do bloco PMDB-PT, que disputam a presidência da Assembleia Legislativa do Estado.
O deputado Márcio Miranda (DEM), lançado pela base aliada - menos o PMDB, é claro - para disputar a direção da Alepa, substituindo José Megale, que desistiu da disputa, usará estas duas últimas semanas de janeiro para intensificar os contatos.
Alguns membros do bloco, que apoiam a candidatura do peemedebista Martinho Carmona, continuam inamovíveis na intenção de bater chapa com o PSDB e demais legendas que já aderiram à candidatura de Miranda, mas admitem que "a política é dinâmica".
Sendo dinâmica, tudo pode acontecer.
Ou até mesmo nada.
Mas, se acontecer no sentido de formar-se uma chapa única, portanto de consenso, isso será resultado de articulações que envolvam o compromisso claro das bancadas governistas de sustentarem projetos institucionais que confiram maior transparência ao Poder Legislativo, sobretudo depois das denúncias que o enlamearam durante o ano passado.
Enfim, a esta altura do campeonato, ninguém, na Assembleia, diz que desta água, ou melhor, que daquela água não beberá.
Nem mesmo os deputados tucanos são capazes de dizer isso, muito embora alguns deles, num rasgo de comovente fidelidade, se confessem insuperáveis em suas pretensões de garantir que o próximo presidente sejam um parlamentar governista até o gogó.
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