Mas que coisa!
A violência em Belém desanda.
Está descontrolada.
Não é sensação de insegurança, não.
É insegurança no duro, de facto, como diriam os nossos irmão portugueses.
E pensar que não estamos sós, em vez de nos aliviar, retrata ainda mais a selvageria que reina.
Outros - milhões de outros - vivem expostos à mesma selvageria que nós.
Em São Paulo, 1.500 criminosos estão à solta.
Estavam entre os que saíram para passar as festas de final de ano em casa e não voltaram.
Em Belém, o homem que matou o policial militar Paulo César Nunes Pinto no último dia de dezembro de 2012, dentro de uma farmácia, em Ananindeua, também era um desses licenciados para desfrutar das benesses e larguezas legais.
Pois é.
Por conta de tudo isso, vidas são ceifadas.
Aqui.
Em São Paulo.
No país inteiro.
Putz!
3 comentários:
Enquanto isso o governador vai para TV assistir limpeza de vala. O Estado onde a três anos atrás se discutia implantação de siderúrgica, avanço nas obras do ação metrópole, inauguração de parques tecnológicos, acabou agora, depois de seis anos de governo jatene ... na beira da vala.
Prezados que escrevem o Espaço Aberto,
entendo sua forma de lamentaçao e crítima, mas reduzir a questao da criminalidade à observância da lei só serve para que nao venhamos o problema em toda a sua inteireza e complexidade.
Em primeiro lugar, quem faz as leis somos nós, pro meio de nossos representantes. Se eles stao fazendo leis benevolentes, a cukpa é de quem? dos eleitores, claro.
Por outro lado, a verdade é que a sociedade chegou a um número tao grande de pessoas que conflitam com a lei que nao temos espaço suficiente para prender todo mundo que merece ser preso. entao, qual é a saída? liberar, claro.
pergunto: a sociedade está disposta a destinar dinheiro público em montante suficiente para aplicar em construção de presídios?
Emfim, poderia discorrer aqui sobre um rosário de angulos pelos quais o problema pode ser visto. Sendo que todos eles ocorrem ao mesmo tempo. Um nao é isolado do outro. eles interagem. Mas uam coisa nao concordo: culpar a lei, ou a observância dela. Quem faz a lei penal, ambiental, civil, somos nós, o povo. E quem reelege bandidos acusados de desvio público somos nós também. Sendo que estes bandidos - s que desviam o dinheiro público - nao matam só um, dois, ou tres pessoas. Eles matam a esperança de toda uma sociedade. E veja a dificuldade para colocar na cadeira o deputado condenado em ultima instancia? Se fosse um assaltante, já estaria enjaulado há muito tempo, sem que o ladrao do dinheiro públco tem uma conduta ofensiva à sociedade em grau infinitamente maior.
Cade a segurança Pública, prometida pelo Governador durante acampanha eleitoral. foi tudo lorotice
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