terça-feira, 9 de agosto de 2011

O que ele disse

“As regras da emissora eram muito impositivas, e pareciam censura. Me puseram de quarentena e proibiram de falar com a imprensa por seis meses. "É que o bispo te acha muito polêmico", disseram. Também me proibiram de fazer críticas à Record no ar. O diretor de jornalismo me ameaçou mencionando o caso do humorista Tom Cavalcante, que teve que pagar uma multa de R$ 100 mil por ter falado mal da emissora para a imprensa. Respondi: eu odeio ameaça. Se tivesse medo não estaria fazendo o programa que faço.
[...]
“E o que não tem violência hoje? O que mostro no meu programa que não é verdade? A matéria-prima quem produz é a sociedade. E não divulgar isso significa omissão. Você só melhora a sociedade mostrando seus podres. De repente hoje em São Paulo há mais proibição que na época da ditadura: não pode fumar, sair de carro, você é obrigado a votar... que porra de democracia é essa?
[...]
“Estou absurdamente bem resolvido. E cagando se as pessoas gostam ou não de mim. Não sou um produto comercial de prateleira.”
José Luiz Datena (na foto de Rodrigo Capote/Folhapress), falando mal da Record, às vésperas de voltar para a Band.

Um comentário:

Anônimo disse...

O Datena pode falar porque ele é bom pra Caracas!!!

E ele está certo: a sociedade tem que aceitar que é violenta e, além disso, vivemos hoje uma ditadura do politicamente correto com uma enxurrada de leis que pretendem dizer ao cidadão como ele deve viver, se comportar, etc.