Do leitor Sérgio Pinto, sobre a postagem Cada tragédia com sua dimensão:
Outro aspecto que considero também importante e igualmente grave, além de tudo o que foi comentado pelo poster, diz respeito à subscrição do Crea a esta nota infeliz, para dizer o mínimo.
Não consigo conceber como razoável que este órgão, que deveria empenhar-se no esclarecimento das causas do desabamento do Real Class, subscreva uma nota que traz em seu bojo menção de solidariedade à construtora.
Afinal, a Real Engenharia é vítima de quê?
Se há uma imputação que podemos fazer, sem medo de errar, desde já, é que a Real é a primeira responsável. A menos que se queira culpar a natureza ou alguma organização terrorista ou algo sobrenatural pela queda do prédio.
Concordo que não sejamos precipitados em atribuir a responsabilidade criminal a este ou aquele profissinal, mas minimizar o peso da responsabilidade da construtora é um péssimo sinal.
Com essa manifestação, o setor da construção civil e, pior ainda, o Crea só nos faz crer que só com muita mobilização da sociedade para evitar que se repita a enorme pizza que virou o processo da "Raimundo Farias".
Um comentário:
Comentário acertado, mas devemos considerar que o CREA/PA é co-responsável, ou responsável solidário, uma vez que deveria ter fiscalizado a obra que veio abaixo. Isso talvez explique a atitude do CREA/PA em relação à responsabilidade da empresa de engenharia.
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