Consideram dois aspectos.
Sob o aspecto político, admitem até que são pertinentes as razões do ex-parlamentar, que pretende dedicar todo o seu tempo para pugnar, junto aos tribunais, em defesa de uma nova eleição para o Senado.
Mas ninguém, nem entre os mais próximos a Jader, estão plenamente convictos de que o ex-deputado precisaria de tanto tempo para reservar apenas e tão somente ao julgamento da representação ajuizada pelo PMDB, que pede um novo pleito.
Para os peemedebistas que se mantêm com um pé atrás, os debates sobre um novo pleito têm tudo para chegar novamente ao Supremo.
E sabe-se lá quando é que isso será julgado, se realmente chegar até lá.
Pelo aspecto jurídico, os peemedebistas concordam que Jader operou uma manobra até certo ponto racional, ao atrair para o primeiro grau todos os processos a que responde perante o Supremo, uma vez que a renúncia leva o ex-parlamentar a perder o foro privilegiado.
Mas, de outro lado, os peemedebistas consideram que o julgamento de Jader por juízes singulares - titulares de varas de primeira instância -será muito mais rigoroso e sinaliza que o deputado pode ser condenado em processos que, no foro privilegiado, poderiam ser apreciados com mais parcimônia e condescendência.
O novo cenário, de qualquer forma, está armado.
E no que se refere à realização ou não de uma nova eleição, Jader terá que transitar apenas no âmbito do Judiciário.
Se conseguirá fazê-lo com a mesma desenvoltura com que trafega no âmbito estritamente político, somente os próximos lances é que poderão dizer.
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