"Eu recebi o Estado com mais de R$ 300 milhões de endividamento. E vamos deixar um Estado em melhores condições. Algumas parcelas, até pelos atrasos que a própria oposição causou, dificultou para o Estado."
"O nosso governo vai ser reconhecido na História como o governo que sempre teve a coragem de fazer essa mudança profunda. Eu avalio, inclusive, que a gente pagou um preço, porque essa mudança profunda que nós fizemos não tem um efeito imediato, não tem efeito eleitoral. Mas quase 1 milhão e meio de pessoas reconheceram."
Ana Júlia Carepa (PT) - na foto - governadora em final de mandato, em entrevista à repórter Keila Ferreira que O LIBERAL publica em sua edição desta sexta-feira.
10 comentários:
Simplesmente............cara de pau. O que fizeram de "melhor" (para si) foram as dispensa de licitações.
Aquilles.
Ana Julia não está falando do Estado do Pará, com toda a certeza. Esse Estado que ela fala deve ser fruto de algum sonho ou da imaginação fertil de alguem que quer tapar o sol com a peneira.
Esses quatro anos vão ficar na história, ou melhor a história vai mostrar um hiato em que esses anos estarão em branco, talvez um pinguinho vermelho para indicar que a petista Ana Julia pasou aqui.
Seja feliz, Ana Julia !
Se quiser voltar, repense no que fizer, pois essa gestão atual não servirá de modelo para nada.
Cara de pau!!
Ela está linda.
É lamentável a falta de hombridade dessa senhora!
É MUITO CARA DE PAU, SE FOSSE BOM O POVO COM CERTEZA VOLTARIA NELA.
JÁ VAI TARDE E NÃO VOLTE NUNCA MAIS.
Ela vai passar o Ano Novo ao lado do novo aliado dela - o ex-governador Almir Gabriel? Deveria, pois, em matéria de delírios ou desvarios políticos, os dois são insuperáveis.
Ué, o Almir não foi o melhor governador do Estado? Não foi ele quem indicou o Jatene, Paulo Caves etc.?
Ana Júlia X Jatene - Parte I
Ana Júlia fez Sim profundas mudanças na estrutura econômica e produtiva do estado. Só não vê isso os xiitas tucanos ou os adesistas loucos por um DAS. O governo de Ana tornou uma realidade a política de Pesquisa & Desenvovlvimento com os parques de pesquisa, como o PCT do Guamá, que já teve entregue a primeira fase, e os de Marabá e Santarém (alguém vem logo dizer aqui que os PCTs de Santarém e Marabá são apenas projetos, mas em administração tudo começa ai, cabe agora a Jatene torná-los realidade).
Ana verticalizou a indústria mineral paraense e ainda deixa engatilhado em Paragominas uma futura indústria de papel e celulose (não estou aqui discutindo o mérito de uma indústria desse segmento implantada no coração da Amazônia) que vai utilizar o caulim que é explorado no município de Ipixuna e a madeira reflorestada de Paragominas. Esse último município deve ainda recer uma grande fábrica de móveis da Florense, o que vai tornar em realidade definitiva o Polo Moveleiro do Pará. A atração de grandes indústrias moveleiras para o nosso estado só é possível pela nova legialação do setor, proposta e aprovada no governo de Ana Júliaque prevê incentivos fiscais e tributários a esse setor.
Ana Júlia tentou diminuir a força dos velhos coronéis que comandam a economia paraense, principalmente os pecuáristas e madeireiros (notáveis predadores das floresta, como já os denominou um certo blogueiro sulparaense) e criar um novo modelo de setor produtivo em áreas estratégicas para o estado como as cadeias produtivas florestal e mineral. Pagou caro pela ousadia. E olhe que Ana Júlia atendeu demandas históricas dos pecuaristas paransese, como a diminuição da reserva legal das propriedades rurais, que caiu de 80% para 50% nas principais regiões produtoras do Pará. Reserva Legal é a área que os fazendeiros devem deixar intáctas em suas propriedades para fins de preservação ambiental e essa é uma medida que pessoalmente não aprovo.
O caso da Sema é emblemático e cabe uma pergunta simples: desde quando a Sema não foi essa fossa que envergonha o Pará? e onde estão os corruptores da Sema, aqueles que se abrigam no tal "setor produtivo"? até parece que na Sema só há a corrupção passiva.
A verdade é que o governo Ana foi uma experiência única no nosso estado e propiciou a experiência de que pela primeira vez existisse de fato um governo pós Cabanagem realmente ligado às bases e movimentos sociais, ou como queiram alguns, o povão.
Ana tentou romper os grilhões que aprisionam o Pará à miséria. É fato que do governo Ana fizeram parte algumas velhas raposas da política paraense. São as mesmas raposas que agora também estarão com Jatene, escondidas dentro de algumas massas disformes que atendem pelos nomes de PMDB, PSB, PV, PDT, PR e outras menos notórias. Com Ana essa participação era chamada de clientelismo, com Jatene será governabilidade, coalizão e outros eufemismos. O elemento desagregador mais importante porém, o mais voraz inimigo, foi interno, as tendências petistas, que em um processo de autofagia liquidaram governo de Ana Júlia ao transformar cada quinhão, ou espaço como dizem os políticos, do governo em um feudo arredio à liderança da governadora e ao projeto maior de libertar o Pará da miséria. O PSDB não tem tendências, mas tem os grupos mantidos por liderança pessoal.
Esquecem os detratores do governo Ana Júlia que antes dela o estado era tocado por Jatene, e se este tivesse essa competência toda e a receita para resolver todos os problemas ele teria facilmente feito seu sucessor (mesmo que Jatene não tivesse se empenhado, o povo em reconhecimente ao seu trabalho teria dado a vitória àquele que representasse a continuação de seu legado) e Ana não teria sido eleita, e mesma com a eleição de Ana Júlia, ela teria encontrado um estado que seria um paraiso tal, que por mais incompetente que fosse, Ana não teria como transformar o Pará em uma terra arrasada como querem os tucanos fazer parecer.
(continua)
Otávio - Belém/Paragominas
Quero ver se Jatene terá a coragem de apoiar a operaçao "Arco de Fogo" de combate ao desmatamento na Amazonia, como o fez Ana Julia, com o seu secretario madeireiro como seu auxiliar?
Postar um comentário