Hehehe.
E os coleguinhas, hein?
Entupidos até o talo de empadas, águas e Guarasucos (rsss), foram um espetáculo à parte na festa que a Fiepa promoveu pra eles, na última quinta-feira.
Deram um show.
É a tal coisa: vocês querem ver o Neymar se revelar?
Deem uma bola pra ele.
Vocês querem ver a Fernanda Montenegro mostrar quem ela é?
Deem-lhe um palco.
O Niemayer?
Deem-lhe uma pracheta.
E os coleguinhas, vocês querem ver eles se revelarem?
Deem-lhes umas empadas, umas águas e uns guaranás.
O jornalista Anderson Luís Araújo esteve lá.
Viu tudo.
Ou quase tudo.
Do que viu, fez uma ótima, divertidíssima, impagável postagem em seu blog, o Bêbado Gonzo.
Lá pelas tantas, o Anderson diz o seguinte sobre um coleguinha:
Ele começou um ritual de vômitos seguidos ainda no salão, já no final da festa. Deve ter passado mais de meia hora descomendo e desbebendo tudo que ingeriu. Cansado da baldeação, ao final nosso segundo colocado na categoria mico deitou nas cadeiras, encolhido como um bebê, e lá ficou.
Hehehe.
Um espetáculo, fora de brincadeira.
De toda brincadeira.
E como em todo bom espetáculo, houve coisas que aconteceram, digamos, fora do script.
No caso da festa da Fiepa, foi o quebra-pau no final.
Em vez de uma apoteose, um quebra-pau.
Daqueles!
Com puliça e tudo!
Putz!
Ah, sim.
E também tem uma historinha que o Anderson não contou - talvez já tivesse rasgado do pedaço.
Teve como progatonista, claro, um coleguinha.
A festa acabou, a luz apagou e um coleguinha continuou lá nos salões da Fiepa.
Dormia que ressonava.
Até que amanheceu.
Até que os albores trouxeram os primeiros raios das luzes da manhã (ohhhh!).
Seguranças se aproximaram dele.
- Ei, mestre, já é de manhã.
E o cara, nada.
- Ei, psiu. Ei, senhor. Acabou.
Nada. Só ronco.
- Ei, dotô. Já é sexta-feira.
Nada.
- Ei, amigo, já está começando a festa da Fiepa de 2011.
Aí, o cara acordou.
Acordou, bocejou, espreguiçou-se e foi levado pelos gentis seguranças da Fiepa em direção à porta de saída.
E por falar em gentileza, coleguinhas não têm do que se queixar da delicadeza, da educação, da lhaneza (toma-te!) dos colegas da Fiepa que organizam essa e outras festas.
Muito embora lhes avisem: "Olhem bem o que vocês vão fazer", eles não se privam do trabalho de organizar essas festas bacanas.
Vocês querem ver as fotos?
Entre as trocentas fotos que estão aí nesse link, o blog escolheu a que está lá em cima.
Mostra o presidente da Fiepa, José Conrado.
O anfitrião da festa.
O anfitrião da parada.
O doutor está com uma cara de quem diz assim:
- Culpa, eu? Mas só por ter promovido essa festa?
Que nada!
Doutor Conrado e os colegas atenciosos da Fiepa não têm, realmente, culpa de nada. Fazem o que fazem na melhor das intenções.
A questão são os coleguinhas, não é?
Os coleguinhas dessa gloriosa catiguria que não se contêm diante de empadas e águas.
Os coleguinhas que sempre se revelam.
Deem aos coleguinhas uma festa da Fiepa e eles se revelarão.
Hehehe.
2 comentários:
Ridículo para a catiguria como vc mesmo diz.
Gostei daquele selinho da Ana Célia na colega e de ver o Rodolfo Marques como bandoleiro mexicano ao lado de duas donas.
Mas, afinal de contas, qual era o tema da festa (não que isso seja importante, of course) - o México de Zapata ou o Brasil de Sargentelli? Confesso que não entendi. No mais, estou de acordo contigo, PB.
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