terça-feira, 18 de maio de 2010

O descompromisso de Almir com sua biografia

Da leitora Bia, sobre a postagem Almir solta a língua e faz previsões. Muitas. Muitíssimas.:

Não ouvi a entrevista, mas, como sempre, confio no seu relato. E é a partir dele que quero fazer alguns comentários.
A “praga” constante do dr. Almir sobre a saúde de Simão Jatene não pegou. Pelo que acompanho, ele está em plena forma.
Não sei se Jatene tem "tutano", mas sei que tem inteligência, emoção, simpatia e clareza sobre o Pará hoje e o Pará que queremos. E tem ido sim buscar não apenas votos, mas confiança, entusiasmo e convicção de que podemos ser mais e melhores do que a mediocridade e a desonestidade hoje postas no Governo.
Quanto a Agnelli, surpreendo-me do dr. Almir só agora acusar que ele é o herdeiro do sistema financeiro na Vale. Afinal, Agnelli saiu da diretoria do Bradesco para a empresa, mostrando que estava cansado de ser a voz do dono e resolveu ser o dono da voz.
Aqui, um reclamo bairrista: São Paulo não é terra de pilantras e se foi a segurança que o fez retornar, sugiro que procure com urgência outra morada, pois Belém é o novo caminho da rota do tráfico, o estranho boom imobiliário assusta pela possibilidade de ser lavagem de dinheiro e a nossa juventude está refém de tudo isto.
Quanto ao seu futuro político, não faço nenhuma aposta. Prefiro rememorar seu passado honroso como médico sanitarista, como secretário de Saúde, prefeito de Belém, senador, governador do Pará por duas vezes. E lamentar profundamente que ele não tenha mais compromissos com esta biografia.

2 comentários:

Anônimo disse...

ÉGUA!
Bia, perfeito.
Imagino como o Jatene fica triste com essas declarações do Dr.Almir. Para nós já fica difícil entender. Jatene tem sido muito mais fiel ao Almir, mais do que antes, pois agora é injustamente agredido e mesmo assim mantem-se calmo, parece que pedindo a todos a sua volta que relevem as atitudes indelicadas de Almir. O comportamento de Jatene foi, é e,tudo leva a crer, será sempre porreta.
PAID'ÉGUA.

Anônimo disse...

Juro que, hoje, dá uma tristeza danada ouvir, ler, saber das declarações do tucano Almir Gabriel. Convivi muitos anos com ele, desde a sua campanha a vice de Covas. Talvez, por isso, sinta um misto de decepção, revolta, tristeza.

Juro que não queria ver o Dr. Almir demonstrar a cada palavra, a cada gesto, a cada ironia que descamba para o deboche, a raiva, a amargura, o rancor que nutre por Simão Jatene e por todos os tucanos que ousaram sair debaixo da sua asa.

Aqui no Espaço Aberto, acho que foi em setembro ou outubro do ano passado, um post que diz mais ou menos “já vimos esse filme”, mostra a face mais cruel do ex-governador. Desnuda a frieza, a pouca importância, o desprezo dispensado aos seus companheiros de luta, que enfrentamos tempestades, pulamos fogueiras, e estivemos do lado dele até o fim de todas as batalhas. Na alegria e na tristeza. Na saúde e na doença.

Hoje ele não nos reconhece. Nos trata como inimigos. Sim, porque para Almir Gabriel, que não está com ele, ao lado dele, é inimigo mortal e assim é tratado para todo o sempre.

Ainda que tenha ensinado aos meus filhos que existe o Deus que perdoa, apesar da escola só ensinar o Deus que castiga, ainda não tenho o espírito elevado suficiente para perdoar o Dr. Almir pela falta de compromisso com a sua biografia, como bem registra a amiga Bia.

Todos lamentamos pelo fim melancólico que ele mesmo escolheu.