No AMAZÔNIA:
Vinte e um presos na carceragem da Seccional Urbana do Comércio rebelaram-se anteontem contra a polícia, que descobriu um buraco sendo cavado na cela, e promoveram uma série de depredações no local, o que provocou a abertura de inquérito policial para apuração do caso e, ainda, a transferência de dois detentos para a Delegacia do Atalaia, como medida de segurança. O chefe de Operações da seccional, investigador Alberto Paixão, integrou a reação dos policias contra a manifestação dos presos, que protestavam tambémcontra a superlotação na seccional, já que a capacidade da carceragem é para seis pessoas apenas.
Segundo o investigador Paixão, os presos retiraram a tampa de um bueiro de concreto no piso da cela, e conseguiram arrancar vergalhões de ferro, os quais passaram a ser utilizados para uns intimidarem outros no interior da carceragem. Ninguém ficou ferido, mas um dos presos chegou a desmaiar e teve de ser levado às pressas para o Pronto-Socorro da travessa 14 de Março. Isso porque os presos atearam fogo em muitas roupas, durante o protesto.
Os policiais de plantão conseguiram controlar o fogo usando apenas os extintores de incêndio da seccional, através da grade da cela. O reforço aos policiais foi concretizado pela chegada de homens da Ronda Tática Metropolitana (Rotam). 'Foi aberto inquérito para apurar o caso, e dois presos foram transferidos para a Delegacia do Atalaia', informou o investigador Paixão.
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