quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

G8 defende “pacto” para aprovar empréstimo na Assembleia

Amigos, amigos, negócios à parte.
Amigos, amigos, eleições à parte.
Aliados, aliados, eleições à parte.
É mais ou menos assim que vai funcionar com o G8 – o grupo de oito deputados que atuam como, digamos, independentes na Assembleia –, na votação desse empréstimo de R$ 366 milhões que o governo Ana Júlia pretende contrair junto ao BNDES.
O líder do G8, deputado João Salame (PPS) - na foto - expôs claramente ao blog que a posição do Grupo é a de que só votará favoravelmente à autorização “se houver um pacto, uma posição consensual do governo com toda a Assembleia”.
Observem bem: “... com toda a Assembleia”.
O que significa isso?
Significa que, para o G8, não basta apenas e tão somente o grupo ser convencido de que deve aprovar o empréstimo. “Nós estamos num ano eleitoral. Isso [a aplicação dos R$ 366 milhões] terá repercussões para todos nós. Então, é preciso que o governo faça um pacto com toda a Assembleia. Um pacto que deve envolver, portanto, o PMDB e até o PSDB”, explicou Salame.
Além dessa condicionante, o deputado diz comungar claramente do posicionamento já externado por lideranças de outros partidos, de que é preciso um maior detalhamento sobre o plano de aplicação dos recursos.
“Até agora, não sabemos em quê o dinheiro será aplicado. E como nós já aprovamos muitos empréstimos para o governo do Estado e até agora não temos conhecimento sobre a forma de aplicação do que foi autorizado, é preciso que desta vez, sejamos informados. Mas até agora não obtivemos do governo qualquer sinal de que haverá esse detalhamento. Ele apenas dizem que o empréstimo é importante para recuperar as perdas da crise. Só isso”, explicou Salame.

3 comentários:

Anônimo disse...

Deixa ver seu eu entendi: primeiro, os deputados aprovam empréstimos sem saber no que as verbas seriam aplicadas e, como não viram o resultado prático dos referidos empréstimos, agora, diante de um novo pedido, pedem um detalhamento sobre os futuros gastos.

Huuuummmmm... Depois, ainda nos indagamos por que o Pará, a mais rica província mineral do país, é tão atrasado...

Anônimo disse...

O Governo da Ana Júlia, não tem que explicar somente onde aplicou os recursos dos emprestimos porque é preciso explicar também onde foram aplicados os recursos oriundos das antecipações de receitas que esse governo já fez várias junto aos Banco do Brasil, CEF, ... As antecipações de receitas, ocorrem quando o governo negocia com os bancos a receita que ainda vai entrar para os cofres públicos, ou seja, os recursos das receita negociadas com os bancos passam a ser dos bancos. Concluindo: Ao mesmo tempo em que o GOVERNO DO POVO se endivida, ele REDUZ SUA CAPACIDADE DE PAGAMENTO porque a receita antecipada não poderá ser usada para pagar os emprestimos

Anônimo disse...

Esta é a pergunta que está sem resposta: No que será aplicado esse dinheiro? e Onde foi aplicado o dinheiro arrecadado já que o governo está falido e cheio de dívidas.