No AMAZÔNIA:
O complexo viário do Entroncamento está, a cada dia, mais desordenado e problemático. Carros estacionados no meio-fio, motoristas que desconhecem a lei de trânsito, feirantes que ocupam parte das vias e a grande movimentação de pedestres e ciclistas fora das passarelas estão entre os maiores problemas. Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Entroncamento é um dos lugares mais movimentados da Região Metropolitana de Belém, por onde passam aproximadamente 80 mil carros por dia.
Mesmo com o grande fluxo de veículos, e com problemas visíveis, a solução para o Entroncamento está bem longe de acontecer. Pelo menos é o que diz o taxista Raimundo Alves, que há 23 anos percorre o complexo diariamente. 'Meu ponto fica no Entroncamento há anos, por isso consigo comparar como era antes do túnel, e como está agora', afirma. Para Raimundo, as mudanças feitas pela Companhia de Transporte do Município de Belém (Ctbel) não foram positivas. 'A entrada na rua Mariano virou um problema. Quem vem da rodovia Augusto Montenegro atrapalha todo o trânsito, querendo mudar de faixa. Na verdade, estes carros deveriam acessar a rua João Paulo II pelo conjunto do Basa', avalia.
O problema apontado pelo taxista deixa o trânsito bastante lento. Os condutores que estão na rotatória, vindos da avenida Pedro Álvares Cabral ou das rodovias Augusto Montenegro e BR-316, ao mudar de faixa para entrar na rua Mariano e seguir pela avenida João Paulo II, tornam o tráfego conflitante. Os veículos que partem da BR-316 em direção à Pedro Álvares Cabral ou Augusto Montenegro também encontram dificuldade ao entrar na rotatória. As paradas irregulares das vans e micro-ônibus também prejudicam a fluidez do trânsito no local.
A auxiliar administrativa Jacileia Farias mora no distrito de Icoaraci, mas todos os dias pega a condução em frente ao posto localizado no Entroncamento, na esquina da rua Mariano. 'Sei que a parada aqui é irregular, mas é este o ponto onde a condução para, por isso sou obrigada a esperar neste lugar', justifica.
2 comentários:
Taí, Luiz Braga.
Apareceu um Xiquinho que talvez possa de responder alguma coisa sobre o caos do trânsito no centro da cidade. Aperta o Cara, ó cara. O nome dele é Joaquim Sousa.
"complexo viário" só se isto significar um problema viário.
É uma pena que o Ministério Público não tenha investigado os responsáveis por essa obra absurda, que surrupiou milhões dos cofres públicos, inclusive federal, e criou mais problemas dos que já existiam.
É uma pena.....
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