Da jornalista Hanny Amoras, atualmente assessora parlamentar em Brasília (DF), sobre a postagem em que o juiz federal Rubens Rollo D’Oliveira esclarece incidentes em que se envolveu:
Quando eu era repórter do jornal O LIBERAL, por cinco ou seis vezes tive a oportunidade de entrevistar o juiz Rubens Rollo D'Oliveira. Isso já faz um certo tempo e é provável que ele nem se lembre mais de mim. Mas não é o caso.
Lembro que numa dessas vezes ele concordou em me conceder uma entrevista exclusiva em seu apartamento, apesar de ter acabado de chegar de férias do Nordeste juntamente com a esposa.
Eu sempre ouvi, no meio jurídico, que o dr. Rubens era um juiz "linha dura", um juiz "difícil", contudo nunca tive qualquer dificuldade em entrevistá-lo. Muito pelo contrário. Ele sempre foi acessível e sempre me pareceu um magistrado ético, isento e corretíssimo ou que, ao menos, procurava sê-lo. Daí, o grande respeito que tem entre a classe jurídica.
Hoje [ontem], ao tomar conhecimento da "detenção" dele, fiquei perplexa e curiosa. Seria mais um cometendo abuso de poder?
Ao ler aqui no blog a versão do dr. Rubens, eu me vejo na obrigação de manifestar minhas solidariedades ao magistrado, como cidadã e como mulher, porque estou convencida de que ele foi vítima, e lamentavelmente sua vida privada, num momento nada fácil que é a separação, foi exposta da pior forma possível.
Espero que a nossa Imprensa não faça disso um grande circo.
Como sempre vejo algo positivo em tudo, eis uma oportunidade, mesmo que infeliz, para um magistrado sentir na pele o que passa um cidadão comum.
Um comentário:
Prezado PB,
O magistrado merece, pelo menos, o que os norte-americanos chamam de benefício da dúvida, considerando sua belíssima folha de serviços prestados ao Poder Judiciário, ao qual está vinculado, e à sociedade.
Fico com a opinião da jornalista Hanny Amoras.
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