No Flanar, postado por Franciso Rocha Júnior:
Realmente, há quem não tenha jeito.
Fernando Collor foi expulso da cadeira da presidência da República na esteira do escândalo do PCgate. Passou oito anos sem poder votar e ser votado. Ainda que tenha sido um período de dolce farniente, foi execrado, tendo seu nome definitivamente associado à corrupção e ao que de pior existia no país. Nem por isso ficou menos arrogante ou boquirroto.
Anteontem, Collor envolveu-se em um bate-boca no plenário do Senado com Pedro Simon, ao defender José Sarney da moção que o senador gaúcho fazia para que o presidente do Senado renunciasse. Collor, para não deixar de ser Collor, excedeu-se, quase soltando impropérios contra Simon.
Simon declarou, ontem, que pretendia representar contra Fernando Collor na Corregedoria do Senado por quebra de decoro. À saída do Congresso, indagado por um repórter sobre o que achava da declaração do senador Pedro Simon, Collor saiu-se com um “ah, manda ele...” e entrou no carro.
Decididamente, o grosseiro e mal-educado candidato à presidência da República de 1989, que tinha “aquilo roxo”, voltou à cena. Hoje, a figura só engana o povo de Alagoas – e ainda assim tem espaço no Planalto.
3 comentários:
Em 1989, era isso que Collor achava de Sarney:
http://www.youtube.com/watch?v=TrVjczcaYfs&feature=player_embedded
20 anos depois...estão abraçados.
Esses são os nossos representantes no Congresso Nacional.
Esses são os homens responsáveis para legislar no país.
Esses são os homens da República que deveriam ser os modelos de gestores da democracia.
Esses, porém, são os homens que envergonham o Brasil.
Quando aparece alguem falando em fechar o Congresso, logo surgem os defensores da democracia dizendo que seria um retrocesso. E seria, mesmo.
Mas, qual a postura que nós, pobres mortais, deveríamos adotar diante desse quadro?
Assistir esse Collor com os olhos esbugalhados afrontar Pedro Simon... que país é este?
Onde vamos chegar ? Onde ?
Brasil, o último que passar apague a luz.....
Postar um comentário