sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Coren vistoria Santa Casa para verificar queixas

No AMAZÔNIA:

Reclamações como condições precárias de trabalho e falta de pagamento de gratificações, como risco de vida, insalubridade e a falta de isonomia de plantões, além da sobrecarga sem recebimento de horas extras, são as principais problemas apontados pelo enfermeiros que atendem na Santa Casa de Misericórdia do Pará, constatadas durante uma vistoria feita ontem no Hospital por uma comissão do Conselho Regional de Enfermagem do Pará (Coren). A inspeção avaliou as reivindicações de enfermeiros e técnicos de enfermagem, as mesmas que foram motivo de protesto da categoria na semana passada, na frente da Santa Casa.
De acordo com Walkírio Costa, coordenador do Departamento de Fiscalização do Coren, a vistoria se concentrou nos mesmos pontos que foram destacados durante o protesto, como a falta de equipamentos e materiais básicos de trabalho, entre os quais esparadrapos e rouparia hospitalar. 'Há carência até de lencóis para cobrir os bebês internados', afirmou Costa. Os enfermeiros também se queixam da falta de pagamento de algumas gratificações, além da sobrecarga de trabalho.
Em nota a direção da Santa Casa informou que se reuniu com uma comissão de representantes dos trabalhadores do Hospital e do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Pará (Sindsaúde). Na reunião presidente da Santa Casa, Maurício Bezerra, explicou que as demandas relacionadas ao pagamento de risco de vida, a mudanças de percentuais de insalubridade e a isonomia de plantões não estão dentro da competência legal da Fundação, mas se comprometeu em receber um documento dos trabalhadores e mediar uma reunião junto aos órgãos competentes para encaminhar as reivindicações. Quanto à reclamação de não pagamento de plantões extras a alguns trabalhadores, Bezerra garantiu que os casos que forem encaminhados ao RH.

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