quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Agora, é com os “Da terra”

No AMAZÔNIA:

Após a eliminação no Campeonato Brasileiro da Série C, 13 jogadores do Paysandu ficaram em dúvida sobre o futuro deles no clube. Com contrato vigente até o final do ano - a maioria expira em 30 de novembro -, eles passaram a esperar pela procura dos dirigentes do Papão, em busca de definir uma renovação por mais algum tempo ou a liberação para negociar com outro clube. A demora ocorreu porque o presidente Luiz Omar Pinheiro decidiu tratar primeiro das rescisões de contrato com os 'importados'.
'O início das negociações com os jogadores locais só deve começar a partir de sábado, quando o presidente retorna de viagem', explicou Antônio Cláudio da Costa, o Louro, diretor de futebol do Paysandu.
Até agora, o lateral-direito Leandrinho, que nem chegou a estrear pelo clube, e o meia-atacante Tetê, que pediu para sair, foram os únicos deste grupo que tiveram a situação resolvida. A diretoria anunciou ontem o distrato de ambos. Entre os demais, os meias Billy e Lecheva não deverão receber proposta de renovação contratual. Pelo menos, é o que dizem alguns interlocutores de Luiz Omar nos bastidores da Curuzu.
Portanto, dos 13 iniciais, restam apenas nove com possibilidades de renovação. Os ex-juniores Bernardo e Paulo Wânzeler devem permanecer. O primeiro já revelou à reportagem que recebeu sondagens de outros clubes, mas que sua preferência é por seguir na Curuzu. O segundo ainda espera pela conversa com o dirigente, mas como precisará de pelo menos seis meses para se recuperar de uma cirurgia no joelho direito dificilmente será descartado pela direção alviceleste.
Os volantes Dadá, Mael e Paulo de Tárcio vivem situações completamente diferentes. Dadá fez uma boa temporada, mas, para mantê-lo, o Papão precisa reajustar seu salário, o que pode dificultar sua permanência. Mael voltou recentemente de séria contusão e vinha treinando em separado. Talvez possa continuar como opção de reserva para compor o elenco. O polivalente Paulo de Tárcio, em sua segunda temporada pelo Papão, não terminou bem o ano mas quer ficar para disputar o Parazão. Resta saber se a diretoria o considera tão importante para 2010.
Os últimos quatro dos 13 são o meia Vélber e os atacantes Balão, Torrô e Zé Augusto. Vélber iniciou o ano como principal nome da equipe, mas o fraco desempenho na Terceirona fez sua titularidade ser bastante contestada. Jogador e diretoria já demonstraram interesse na renovação, mas até agora nada de concreto. O mesmo se aplica a Torrô, que também interessa a outros clubes paraenses.
No caso de Zé Augusto, a diretoria garante que quer mantê-lo, mas até agora não houve uma negociação. O jogador, que está na Curuzu há 13 anos, tem um dos salários mais altos da folha bicolor e dificilmente aceitará qualquer redução nesse valor. Já o veterano Balão, que este ano não conseguiu se firmar como titular, deve seguir no clube por conta de um acordo financeiro para o pagamento de dívidas antigas.

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