A revista IstoÉ sabe quanto é grave a publicação de fotos em que gatos são identificados como se fossem lebres, e vice-versa.
Se sabe disso, não adotou as cautelas devidas e necessárias para evitar um estrago que pode custar-lhe caro, caríssimo.
Em sua mais nova edição, a de nº 2.050, que desde ontem já está disponível na internet, a revistou pisou feio na bola ao publicar fotomontagem em que aparece o rosto do deputado federal Zé Geraldo, do PT do Pará, no lugar do deputado federal Zé Gerardo, do PMDB do Ceará.
Dê uma olhada na imagem acima, capturada do próprio site da revista, e observe no “cara” que aparece sob a seta vermelha.
Mas o problema não é tanto a confusão entre a foto e seu personagem.
O problema é que fotomontagem ilustra a reportagem de capa da revista.
E a reportagem de capa, intitulada “Os fichas-sujas do Congresso”, mostra as Excelências do Congresso sobre as quais recaem denúncias e suspeitas de corrupção.
E o tal deputado cearense Zé Gerardo, que aparece na montagem com a cara de Zé Geraldo, do PT do Pará, responde a nada menos de três ações penais. É acusado de praticar crime contra a gestão pública.
A assessoria jurídica do parlamentar paraense já entrou em contato com a direção da revista IstoÉ “para exigir as devidas e legais retratações públicas na próxima edição.”
A fotomontagem, segundo a assessoria do deputado, foi feita pela “Agência IstoÉ – Shutteerstpck -Divulgação, que não teve a responsabilidade editorial, profissional e ética de certificar e publicar a verdadeira imagem fotográfica do parlamentar cearense na última edição do semanário em fevereiro.”
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