Na coluna de Carlos Ferreira, no caderno de Esporte de O LIBERAL:
Em tempo de onda separatista, pela criação do Estado do Tapajós, o povo santareno nunca se sentiu tão paraense. A autoestima está elevada pelo sucesso do São Raimundo no campeonato estadual. É o futebol prestando serviço político ao Estado através do time alvinegro. Enquanto 5 mil torcedores pagaram pra ver Remo x São Raimundo no Mangueirão, 3.500 pessoas pagaram ingresso no estádio Panterão, em Santarém (renda de R$ 7 mil), para ver o jogo através de um telão. Isso mostra o imenso envolvimento dos santarenos com o seu time e quanto o futebol é importante para a identidade de um povo. A glória do São Raimundo é produto de condições básicas de trabalho nunca antes oferecidas pelos dirigentes, da festejada competência do técnico Valter Lima e da absoluta dedicação dos atletas. Uma química fadada mesmo a dar certo.
5 comentários:
Prezado Paulo,
Acho que a leitura do jornalista não é a mais correta. Nunca nos sentimos tão Tapajônicos como agora. A propósito da campanha do São Raimundo, aliás, escrevi há alguns dias um comentário no blog do Jeso, onde dizia que talvez agora, com o São Raimundo na final, a "grande" imprensa de Belém dedicasse ao time mais do que as notas de pé de página que vinha dedicando.
Talvez comecasse a ver, também, a bela atuação dos "árbitros" que têm apitado os jogos, do São Raimundo e/ou dos outros times considerados "pequenos", principalmente contra a dupla RexPA. No último jogo contra o Paysandu, só para citar como exemplo, só a muito custo comentarista e narrador da TV Cultura admitiram que "poderia" ter sido penâlti um lance em que o centroavante Hélcio, do São Raimundo, foi verdadeiramente laçado com um pescoção dentro da grande área, com "sua senhoria" fazendo solene cara de paisagem (sem falar do lance envolvendo o Luis carlos Trindade, no último jogo contra o seu CR).
Em assim sendo, e até que a maioria dos seus colegas de profissão, como disse o próprio Jeso Carneiro, comecem a ver além da Baía de Guajará, continuamos a nos sentir cada vez mais Tapajônicos, independente de onde mais o São Raimundo nos levar (que seja ao título do 1º turno, apesar de tudo !!!).
Saudações alvi (e rubro) negras. Abraços Tapajônicos,
Nilson Vieira
Olá, Nilson.
Excelente comentário.
Vou postar na ribalta, neste sábado à tarde.
Excelente carnaval aí nessa cidade mais linda do mundo.
Abs.
quando leio qualquer escrito sobre o São Raimundo, lembro imediatamente do meu amigo Elailson, diagramador que trabalha na comunicação da Unama. Santareno, ele é completamente devotado a este time, numa paixão tão avassaladora que impregnava a todos nós (prestei serviços lá) da ascom/unama e rapidinho também viramos admiradores da saga dos meninos lá do São Raimundo. so que o amigo não se limitava a torcer bastante,ele tirava dinheiro do próprio bolso pra ajudar nas despesas de hospedagam e alimentação dos jogadores quando eles iam jogar emBelem, e olhe que era um sacrifício o amigo fazer isso hein, pq ele não é rico. se tinha jogo no horario de expediente, ele parava tudo pra ouvir o jogo no radinho de pilha, e nem edson franco era capaz de fazer volta-lo ao trablaho, nao estou exagerando. o são raimundo é mais do que um clube de futebol pra elaislon, é um elo fortíssimo dele com sua Santarém. e mais, ele é super entrosado com jogadores, comissão tecnica, palpita na escalação, enfim, eu me senti no dever de falar do amor do elailson pelo são raimundo aqui, ainda mais neste momento que ele sempre acreditou qeu iria ver um dia, do seu time ficar em tão festiva posição no campeonato. abs Paulo.
Grande amiga Dulcivância, que bom você por aqui.
É verdade.
Também já tinha ouvido falar da paixão do Elaison pelo São Raimundo.
E imagino como está agora de tanta felicidade.
Abs.
A propósito, a narração e os comentários da TV Cultura nos jogos tem sido fraquinhos...fraquinhos...
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