segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

PT vai propor a troca de José Antonio Rocha por Tapajós

Decidida a substituição de Milton Peloso por Inácio Corrêa como candidato a vice do PT na chapa encabeça por José Antônio Rocha (PMDB) - um dos concorrentes à eleição para prefeito de Santarém, marcada para 5 de abril -, os petistas tomam fôlego para fazer uma proposta aos demais integrantes da coligação.
A pretensão do PT, amadurecida durante este final de semana e que deverá ser levada o quanto antes ao conhecimento do PMDB, é substituir José Antônio Rocha por José Maria Tapajós, também do PMDB.
Os petistas, num primeiro momento, não almejam ficar como cabeça de chapa. Acham que é preferível deixar esse privilégio com o PMDB, mas vão ponderar que José Maria Tapajós, vereador do PMDB que desde 1º de janeiro é o prefeito interino de Santarém – desde que se consumou o indeferimento da candidatura da ex-prefeita Maria do Carmo (PT) -, tem mais densidade eleitoral para encarar o pleito suplementar marcado para abril.

Plano alternativo é inviável
Um fonte autorizadíssima do PT, com quem o poster conversou por telefone, no início da tarde de ontem, admitiu que segmentos do partido em Santarém são favoráveis a que o PT passe a figurar como cabeça de chapa, enquanto o PMDB passaria a indicar um representante para figurar na chapa como vice.
Essa proposição, todavia, é considerada inviável, segundo a fonte que conversou com o blog. E muito mais inviável agora seria romper a aliança com o PMDB para adotar um plano alternativo em que o PT deixaria o PMDB de lado para encabeçar um chapa juntamente com dois ou três partidos.
“Essa alternativa não seria adequada, porque nós implodiríamos a ampla aliança partidária e ficaríamos reduzidos ao apoio de dois ou três partidos. Nessa situação, seria muito difícil almejar qualquer possibilidade de vitória na eleição”, admitiu o petista.
De toda forma, a fonte do PT foi clara, claríssima ao dizer que, no momento, a eleição em Santarém está em segundo plano entre os anseios e as prioridades do partido, tanto em Santarém como em âmbito regional.
“Nosso objeto primordial é que se resolva o caso da Maria em Brasília, porque achamos que há plenas condições de ela assumir a Prefeitura de Santarém, cargo para o qual foi legitimamente eleita”, explicou a fonte.
No momento, está pendente de remessa ao Supremo Tribunal Federal (STF), pelo Tribunal Superior Eleitoral, um recurso extraordinário pedindo a reforma da decisão do TSE que no ano passado indeferiu o registro da candidatura de Maria do Carmo.
Esta semana ainda será decisiva para o futuro da aliança entre PT e PMDB em Santarém.

Um comentário:

Anônimo disse...

Tanto barulho por nada.
Nadica de nada.
Nada de eleição. Nada de Von. Nada de Rocha ou Rochina.
Vão pra casa marketeiros, ou então, abram alas pra Maria !