Operação Guincho recolhe 45 carros em 4 dias

No AMAZÔNIA:

Em apenas quatro dias, a 'Operação Guincho 2009', da Companhia de Transportes do Município de Belém (Ctbel), já apreendeu 45 carros. A medida, que consiste em autuar e remover para o pátio de retenção da Ctbel veículos que forem flagrados estacionados em locais proibidos ou sobre calçadas, está de volta às ruas desde a última segunda-feira, dia 2 de fevereiro. Para garantir a fluidez do trânsito da capital paraense, a companhia trabalha, atualmente, com dois carros-guinchos. A partir da semana que vem, oito agentes de fiscalização de trânsito com o apoio de quatro veículos vão percorrer vários pontos da cidade, o que vai garantir um maior campo de atuação.
Veículos pequenos, como carros e motos, correpondem a 90% das apreensões da Ctbel. Para retirá-los do parque da companhia, é necessário o pagamento de R$ 100, mais multa diária de R$ 50, caso o veículo não seja retirado no mesmo dia. Além disso, é verificado se o veículo está com o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) em dia e se existem multas atrasadas. De acordo com o diretor de trânsito da Ctbel, José Renato Aguiar, o paraense só muda quando sente que as infrações de trânsito doem no bolso. 'A operação, na verdade, nunca parou. Mas é sempre bom relembrar o paraense de que ela ainda funciona. Pois, apesar de já conhecer as leis de trânsito, o povo da capital paraense sempre quer ser reeducado. É impressionante como, na maioria dos casos, a desculpa dos motoristas na hora em que são autuados é de que não sabiam que era probido estacionar em determinado local', informou.
Para quem possui Carteira Nacional de Habilitação (CNH), o Código de Trânsito Brasileiro é bem claro. Estacionar sobre as calçadas ou em locais proibidos é uma infração que prevê multa e remoção do veículo. Dependendo da situação, a infração pode implicar até mesmo na perda de três a cinco pontos na carteira. Apesar de entre 10 e 12 veículos serem apreendidos por dia, esse número ainda é considerado baixo. Isso não acontece porque o paraense respeita mais o trânsito, mas pelo pequeno número de carros-guincho que a Ctbel possui.