No AMAZÔNIA:
Mais de cem policiais civis e militares percorreram ontem ruas dos bairros do Jurunas, da Cremação, da Condor e de Batista Campos no segundo dia da operação 'Belém em Paz'. A operação foi realizada à noite e os policiais se dividiram em três grupos para atender todos os bairros. Até às 22 horas ainda não tinha sido fechado o total de pessoas detidas e encaminhadas para averiguação, já que as equipes estavam espalhadas. Ontem, a 'Belém em Paz' teve início às 19 horas, e a previsão é que terminasse apenas às 7 horas de hoje, somando doze horas de saturação. Anteontem, no primeiro dia da operação, as incursões ocorreram das 8 horas às 20 horas, nos bairros Jurunas e Cremação.
Pela Polícia Civil, o coordenador era o delegado Marco Antônio Duarte, atual diretor da Seccional da Cremação. Os policiais militares eram comandados pelo capitão Veríssimo e pelo tenente Diego. Os policiais abordaram dezenas de pessoas em atitude suspeita e fizeram revistas. Segundo o delegado Duarte, pessoas sem documentos eram todas encaminhadas para a Seccional da Cremação. 'Estamos saturando áreas consideradas zonas vermelhas, onde há tráfico de drogas e outros crimes. Na unidade policial os suspeitos serão qualificados, fotografados e, se não tiverem nenhum problema com a Justiça serão liberados', informou.
Segundo Duarte, os 60 policiais civis que participaram da operação são lotados em diversas seccionais. 'A operação ‘Belém em Paz’ será levada para toda Belém e Região Metropolitana. 'O ponto de partida foi aqui na Cremação, Jurunas, Condor. Estaremos durante doze horas saturando esta área', frisou.
A 'Belém em Paz' é uma continuidade das operações 'Armagedon' e 'Reação', lançadas pelas Polícias Militar e Civil, respectivamente, há pouco tempo. Desta vez as polícias estão trabalhando em conjunto, contando com o apoio da Ronda Tática Metropolitana (Rotam) e também da Força Nacional. Segundo o delegado Paulo Tamer, diretor do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM) esta operação não tem prazo para terminar e deverá percorrer todas as áreas mapeadas como locais de risco na Região Metropolitana.
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