No AMAZÔNIA:
A guerra de bastidores envolvendo Remo e Paysandu, às vésperas de mais um clássico Re x Pa, o de número 695, já começou. O primeiro disparo foi feito pelo Papão, que não concorda com arbitragem local para dirigir o duelo do próximo domingo, valendo pela 5ª rodada do Parazão. O Leão contra-atacou não concordando com a importação de árbitro de outro estado. Ontem, por telefone, o diretor bicolor Clodomir Araújo, assegurou que a vinda de um apitador de outra federação já estava definida. 'Serão apenas os dois assistentes locais', afirmou.
Segundo o dirigente do Papão, o pedido foi acatado pelo presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), Antônio Carlos Nunes de Lima. Mas a história não parece ser bem assim. Os dirigentes do Leão seguem dispostos a prestigiar a arbitragem local, a fim de evitar maiores despesas no clássico, que já terá contra si o televisonamento em canal aberto, o que deve afugentar torcedores do estádio. Os gastos com a vinda de um árbitro de fora chegam a quase R$ 10 mil, valor distribuído entre cota, passagens aéreas e hospedagem do apitador.
Um outro ponto de discórdia entre azulinos e bicolores foi a decisão relativa a forma de divisão da renda do clássico. O Papão sugeriu que fosse mantido o acordo do ano passado, quando os clubes dividiram em 50% o montante liquido das partidas. A diretoria remista foi contra, batendo pé para que o valor seja dividido da forma tradicional, ou seja, 60% ao vencedor e 40% ao perdedor, com 50% para cada lado em caso de empate. Os bicolores tiveram de acatar. 'Não houve acordo e, desta maneira, vamos fazer a divisão tradicional. Nossa idéia era manter o acordo, mas eles não aceitaram e tivemos de concordar', contou Araújo.
Um comentário:
No nivel em que se encontram hoje, Remo e Paysandú merecem, no máximo, um juiz de peladas do campeonato de veteranos de bairro.
Eles não merecem as torcidas que possuem.
Torcidas de 1ª;
Clubes de 2ª;
Dirigentes de 3ª;
Times de 4ª.
Essa é a triste e lamentável realidade.
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