domingo, 1 de fevereiro de 2009

Gincanas e rifas por uma passagem

No AMAZÔNIA:

Há pouco mais de uma semana, quando o Flamengo confirmou que não tinha dinheiro para manter os ginastas de nível internacional na Gávea, Diego Hypólito disse que não queria voltar ao passado. Tempos que foram difíceis demais para ele e toda a família.
Em 2002, no mesmo ano em que disputava seu primeiro Mundial, Diego tirava o fim de semana para ajudar o pai e o irmão a vender latas de refrigerante e copos de água na Praia de Copacabana. A irmã, Daniele, lembra que eles iam do colégio até o clube a pé, para economizar o dinheiro do ônibus. Faziam também rifas e gincanas para conseguir viajar. 'Até que consegui o patrocínio individual da Petrobras naquela crise de 2002 e acabei garantindo a ginástica do Flamengo por dois anos. Desde então, dou os collants de treino e competições para as ginastas. Muitas não podem comprar e preferem não comer para ter o dinheiro para ir treinar. Ronaldo e o clube, que nos deu onde morar quando viemos para o Rio, me ajudaram. Agora, ajudo'.

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