sábado, 21 de fevereiro de 2009

Carnaval não dá imunidade a ninguém

Carnaval é bom e todo muito gosta.
Aliás, há muitos – e como! – que não gostam, mas isso já é uma outra história. Deixa pra lá...
Ninguém gosta, todavia, do que não é razoável.
Inclusive quando se trata de Carnaval, uma festa de alegria.
Ontem, por volta das 19h45, uns quatro ou cinco foliões praticamente pararam o trânsito na Duque, no sentido Santuário de Fátima-Hangar.
Os quatro ou cinco empurravam, bem no meio da rua, um carro, uma armação, uma estrutura, seja lá o que for, de um bloco ou de uma escola de samba.
Empurravam, como se diz, na maior.
Não estava nem aí para quem vinha atrás.
E dezenas e dezenas de carros vinham atrás.
Formou-se um congestionamento de dois quarteirões, ali pelas imediações da Mauriti.
Mas os foliões não podiam empurrar aquilo, aquela coisa um pouco mais tarde, quando o volume de tráfego na área seria menor?
Tinha que ser naquela hora?
E naquele jeito acintoso, bem no meio da rua?
Tinha que ser daquele jeito arrogante, como se o Carnaval dispensasse foliões – quaisquer que sejam – da civilidade?

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