quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Ribeiro chega de mãos vazias

No AMAZÔNIA:

O presidente do Remo, Raimundo Ribeiro, retornou a Belém na madrugada de terça-feira da viagem que fez a São Paulo e Brasília de mãos abanando. O dirigente disse que não conseguiu fechar parceria para ajudar o Remo a sair da crise.
O cartola, contudo, revelou que existe uma empressa do Distrito Federal disposta a comprar à vista a sede campestre do Remo. Mas as negociações só podem ser iniciadas depois que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) se manifestar sobre o recurso azulino que tenta embargar a compra em leilão do imóvel pela construtora Leal Júnior, por R$ 3 milhões.
'A venda da sede campestre, como venho dizendo há bastante tempo, é a saída para os problemas do Remo', declarou. 'Acontece que essa questão está na Justiça e nenhuma empresa vai aceitar negociar o imóvel sem que antes essa questão jurídica seja resolvida', argumentou.
O presidente diz que não é difícil resolver o pagamento dos salários do elenco que disputou a Série C do Brasileiro. 'Alguns jogadores, entre eles o Reinaldo Aleluia, o Moré, o Ratinho e tantos outros, já receberam o que tinham direito', afirmou.
Empréstimos - Segundo Raimundo Ribeiro, os jogadores que têm contratos até novembro devem ser emprestados a outros clubes. 'Já estamos procurando clubes para o Adriano, o Diego Barros e outros atletas que estão nesta situação', avisou.
O presidente informou que Carlinhos Dornelles e os preparadores Ricardo Monteiro, Nicolau Barros e Maurício Matos, além do preparador de goleiros Afonso Ribeiro, tomarão conta do time até o início da temporada de 2009.
Um assunto que Ribeiro se recusou falar é sobre a consulta que ele teria feito a advogados especializados em Direito Desportivo para saber da possibilidade de uma virada de mesa.
Embora a chance seja remota em face dos novos caminhos de moralização que o futebol brasileiro tem tomado, os cartolas remistas entendem que a formulação da Série D e os critérios de rebaixamento da Terceira não estão muito claros. Isso demandaria uma alteração no regulamento da Terceirona.
Os remistas devem tentar uma ação juntamente com o Santa Cruz-PE. A intenção dos clubes é requerer uma ação declaratória do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) sobre a legalidade do rebaixamento.

Um comentário:

Anônimo disse...

Seria muito interessante arranjar um clube que queira, mesmo por empréstimo, o presidente-do-caos R.Ribeiro...
Torcida Azulina, vamos emprestar ou vender o RR, já!!
Ou doar...