No AMAZÔNIA:
O conselheiro azulino Marco Aurélio conseguiu, por meio de ação cautelar na Justiça, liminar que impede que o Conselho Deliberativo (Condel) do Remo promova hoje à noite as eleições à presidência do clube. Ele alega que a mudança de horário do pleito - que está marcado para acontecer das 19h30 às 22 horas - fere o Estatuto remista. O presidente do Condel, Pedro Lima, que estava no Rio de Janeiro até ontem, receberá o documento hoje e tentará 'derrubar' a liminar para que o processo eleitoral seja mantido.
Antes da votação, caso a liminar seja derrubada hoje, cada um dos quatro candidatos terá dez minutos para divulgar as propostas administrativas. Em seguida, os conselheiros e sócios beneméritos serão chamados para a votação.
'Candidato por candidato não interessa ao Remo. O que interessa é alguém que tenha a intenção de melhorar o clube. Por isso cada um terá dez minutos para apresentar as plataformas de administração. A votação é secreta. Depois que for concluída, vou designar uma comissão que não tenha ligação com os candidatos para fazer a apuração', explicou Pedro Lima, antes de saber da liminar.
Quatro candidatos concorrem ao cargo de Raimundo Ribeiro, que há muito deixou de ser glorioso: Orlando Frade, Benedito Sá, Pedro Minowa e Amaro Klautau. Quem for eleito assumirá um clube em ruínas, com R$ 6 milhões em dívidas trabalhistas, uma sede campestre sub judice, um time de futebol rebaixado à Série D e com departamentos de esporte amador inexpressivos. O Remo não disputa a Série A do futebol brasileiro desde 1994.
O adiantamento do pleito que, segundo o Estatuto do Clube, deveria ser em dezembro, foi organizado para facilitar o trabalho do próximo dirigente. 'Essa antecipação foi feita com a intenção de ajudar o próximo presidente a se inteirar da situação do clube no período de transição. Ribeiro vai continuar na presidência do clube até a posse, que deve ser no início de janeiro, como manda o Estatuto do Torcedor', explica Pedro Lima.
Impasse - A candidatura do promotor Benedito Wilson Sá à presidência do Remo pode estar comprometida. De acordo com nota publicada ontem, na coluna Repórter 70, de O LIBERAL, o Conselho Nacional do Ministério Público não permite que promotores públicos assumam o cargo de presidentes de clubes de futebol.
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