Nesta Belém sob o domínio da insegurança, não há quem não tenham uma história assustadora de violência para contar. É o que faz um Anônimo, ao comentar a postagem Estamos com medo, governadora:
Eu, tu, ele, nós todos estamos.
Com medo e sem paz.
Há alguns dias, 1 da manhã no Roxy Bar.
O moço deixa a esposa esperando e vai buscar o carro a alguns metros do restaurante, na mesma quadra.
Lá chegando, foi recepcionado por dois elementos de trabucos nas mãos.
Embarcou junto, pois não o deixaram ir sem o carro.
Teve toda a calma do mundo enquanto tomava o rumo da Avenida Pedro Álvares Cabral com a dupla.
"Passeou" durante 2 horas, enquanto resolviam o que fazer com ele e com o carro, mas sempre mantendo a calma e ponderando para o deixarem em algum lugar.
Entraram numa das inúmeras vielas transversais e ali resolveram deixar o motorista para ficar somente com o carro.
Desistiram em seguida, pois não conseguiram engatar a marcha.
Depenaram os pertences e saíram, deixando-o com o carro desligado.
O moço, conforme instruções da dupla, esperou alguns minutos e depois ligou seu carro e, ufa!, retornou ao centro da cidade com seu anjo da guarda de plantão.
Cena corriqueira de uma metrópole esquecida pelas otoridades.
E nós com muito medo, mesmo na terra de direitos!
Um comentário:
Lembro de um vez, no mesmo Roxy, quando então todo poderoso Secretário Especial de Defesa Social Manoel Santino(hoje no limbo) foi, juntamente com sua desembargadora mulher (ou somente esposa), assaltado, mesmo estando com o Príncipe (era como chamava seu "auxiliar" hoje Tenente Coronel Rocha da PM).
Imaginem a cena...
Da outra vez roubaram o carro oficial da desembargadora mulher enquanto esta estava no cabelereiro.
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