quarta-feira, 16 de julho de 2008

Quadrilha do pó cai durante farra na praia


No AMAZÔNIA:

Após uma denúncia anônima, o Grupo de Polícia Metropolitana (GPM), da Polícia Civil, prendeu ontem de manhã oito pessoas envolvidas com o tráfico de drogas na ilha de Outeiro. Os suspeitos estavam em uma casa localizada na rua Heitor Costa, no bairro de Água Boa, por volta das 6h30. O grupo, composto por cinco homens e três mulheres, entre as quais uma adolescente de 14 anos, ainda reagiu durante a ação policial, mas logo foi contido. Na ocasião, todos bebiam e consumiam drogas em uma festa na residência.
Segundo o coordenado do GPM, delegado Éder Mauro Barra, o objetivo da operação era prender o traficante Raulindo da Fonseca Marvão, o 'Ronildo', acusado de ser homicida e um dos principais traficantes do balneário. Ele responde a inquérito policial pela morte dos irmãos Ruan Diego e Jefferson da Costa Piedade, ocorrida há um mês no distrito. Durante as buscas na casa, os policiais do GPM encontraram um revólver calibre 38 com seis munições intactas, quatro celulares e 350 gramas de pasta base de cocaína, além da quantia de R$ 1,4 mil em dinheiro.
Quatro homens foram autuados em flagrante por formação de quadrilha e tráfico de drogas: Calos Alberto Moreira, 30; Josiel Marvão Vitório, 23; Everton Ribeiro Simões,19; e Walter Loo Sena de Souza, 18. O jovem Alan Patrick da Costa Favacho, de 18 anos, responderá a procedimento policial por formação de quadrilha e associação ao tráfico de drogas, assim como Eliane Cristina de Jesus dos Santos, 27, e Patrícia Kélem Oliveira Santos, de 19 anos. A primeira mulher é companheira do traficante Ronildo, mas ela não revelou o paradeiro dele, que conseguiu escapar do flagrante.
A adolescente de 14 anos apreendida participava apenas da festa entre os traficantes. Ela disse à mãe dela, na noite anterior, que se divertiria em uma festa de aparelhagem em Outeiro, mas a mentira foi descoberta horas depois da Delegacia do Marco, onde é sediado o GPM.
Com a divulgação dos rostos dos acusados, espera-se que possíveis vítimas de outros crimes cometidos pelo grupo possam fazer novas denúncias.

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