A cada eleição, a mesma coisa.
Nas etapas que precedem o fechamento de alianças, o eleitor que acompanha as informações de bastidor ainda se põe a pensar – de forma vã, admita-se – que as negociações vão se amparar em princípios ideológicos ou mesmo programáticos, por mínimos que sejam.
Que nada.
Os interesses que falam mais alto são aqueles que estão ao rés-do-chão, alguns já resvalando para a sarjeta. Com as exceções que confirmam a regra, não há princípios a orientar a política. Há interesses, isso sim.
E às vezes, os mais espúrios.
Um comentário:
Texto pertinente e irretocável.
Por tudo isso é que soa falso o discurso de esquerda, mais a esquerda e ultra esquerda; centro, direita , extrema direita e afins.
O sonho acabou.
Resta interesses excusos, grana, poder e politicagem.
Tudo dois dedos abaixo do rabo do cachorro sentado!
O resto é conversa (paga).
Postar um comentário