No AMAZÔNIA:
Ao vencer o Águia de Marabá ontem à tarde por 3 a 1 o Paysandu foi a quatro pontos e assumiu a segunda colocação do Grupo 3 da Série C do Campeonato Brasileiro e voltou à briga por uma das vagas para a próxima fase. Mais do que isso, deu provas à torcida de que realmente pode jogar um futebol competitivo na competição, bem melhor que foi apresentado nas duas primeiras rodadas. Não que ontem o Papão tenha sido brilhante, longe disso. Mas, ao menos mostrou muita garra e vontade dentro de campo, além de alguns jogadores terem tido atuações individuais muito boas. O bicolor volta a campo no próximo domingo na mesma Curuzu, dessa vez contra o Palmas-TO. No mesmo dia o Águia vai a Bacabal (MA) enfrentar o time da casa.
Curiosamente, foi a primeira vitória bicolor na Terceirona desde que foi rebaixado no final de 2006. Ano passado foram seis jogos, com dois empates e quatro derrotas. Os três pontos pontos conseguidos vieram apenas na nona partida nesse retorno à Série C.
Mesmo com o placar razoavelmente folgado a torcida ainda teve seu quinhão de sofrimento, isso porque o terceiro gol saiu apenas nos descontos do jogo. O primeiro tempo terminou 2 a 1 para o Paysandu e a etapa final foi pródiga para chances dos dois lados. O Papão teve mais, mas foi o Águia quem levou mais perigo ao carimbar o travessão numa cabeçada do atacante Aleílson. A resposta bicolor foi a cobrança de uma penalidade de Zé Augusto que André Luís defendeu. Mas, logo em seguida veio a pá de cal com o gol de número três.
Ou seja, durante muito tempo a Fiel ficou apreensiva com a possibildade de um empate marabaense. A cada gol perido pelo Papão ficava o temor de que o pior estivesse por vir. Mas, aí também tem que se dar o crédito à torcida. Com exceção de breves vaias ao goleiro Ewerton, que falhou no gol do Águia, em todos os instantes ela apoiou e incentivou a equipe, mesmo quando a penalidade foi defendida pelo goleiro adversário.
A passividade de atuações anteriores dessa vez deu vez a um time aguerrido em campo. A torcida gostou de ver o Paysandu brigando do início ao fim em busca de mais gols. De fato, a forma encontrada para administrar o placar foi atacar. O Águia, por sua vez, abriu mão da tática que apregoava seu treinador durante os dias que antecederam a partida. Esperava-se que a equipe de Marabá fosse esperar o adversário para tentar explorar os espaços que ele teoricamente fosse dar. Não foram muitos, já que a defesa bicolor até que esteve bem, mas mesmo os dados não foram aproveitados.
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