No Página Crítica, sob o título acima:
Sim ou sim, o Pará não abandona as manchetes da mídia nacional. Ontem a Rede Globo, que vinha fazendo seguidas matérias sobre a crise sem-fim da Santa Casa, abriu espaço para as cenas de violência em Parauapebas, sudeste paraense, quando a tropa de choque da PM dispersou um protesto de dezenas de trabalhadores sem-terra. Eles denunciavam os maus-tratos que um dos integrantes do movimento estaria sofrendo na delegacia de polícia do município, onde estava preso desde 21 de junho. Para o MST, tratava-se de um protesto pacífico. Para a PM, uma provocação e uma "estratégia de terror".
Resumo da ópera: um policial militar levemente ferido e 11 sem-terra com ferimentos variados, depois que a tropa investiu sobre os manifestantes disparando balas de borracha e detonando seu conhecido arsenal anti-motim.
Por mais que os estrategistas palacianos tentem ocultar, repetindo à exaustão seus slogans de propaganda, o Pará real ferve sob fogo alto. Essas chamas, insufladas por uma crise social profunda e crescente, não serão domadas a patadas ou através de uma pretensamente esperta combinação de mordidas e assopros.
Um comentário:
Nesse caso específico, a PM pelo conhecido despreparo e o mst pelo "prontuário", ambos são suspeitíssimos.
E de longe, fingindo que não tem nada a ver com isso, o governo "cenográfico" do estado.
Tentando se passar por cego, surdo e mudo.
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