No AMAZÔNIA:
Dor e comoção marcaram a missa de 7º dia de Gilberto Felipe Barbosa Neto, de 17 anos, que morreu após ser ferido a bala durante um assalto em19 de junho, no bairro do Guamá. Familiares e amigos garoto acompanharam a celebração na manhã de sábado na Igreja dos Capuchinhos, vestidos com camisetas brancas com a foto do estudante.
Entre os presentes, muitos jovens na faixa etária de Gilberto, amigos e colegas de colégio do garoto. 'Não estudava na mesma sala que ele, mas o conhecia porque era uma pessoa muito legal, incapaz de fazer mal a quem quer que fosse', contou a estudante Aline Alburquerque. A mãe dela, que também estava missa, disse estar abalada com a morte do garoto. 'É terrível pensar que um menino tão novo, tão cheio de vida possa ter morrido de uma maneira tão trágica e, pior, constatar que a violência está cada vez mais perto da gente. Dessa vez, foi o Gilberto, amanhã pode ser a minha filha ou de outra pessoa que paga seus impostos e merece ter o direito de sair na rua sem medo', disse a advogada Leide Albuquerque. Vários outros colegas e parentes do adolescente lotaram a igreja na manhã de sábado, mas poucos queriam falar sobre o assunto, ainda muito abalados com a morte do menino.
Gilberto ficou internado durante 17 dias, mas não resistiu aos ferimentos no baço e no intestino, após ser realizada uma cirurgia e acabou falecendo no último dia 6. Dois suspeitos de ter cometido o crime Ademilton Lourenço Padre e Thiago Adriano Santos Pires foram indiciados no final do mês de junho. Ambos são conhecidos por praticar assaltos em bairros próximos, mas continuam foragidos.
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