O presidente da Frente Parlamentar Pró-Hidrovias e Portos do Pará, deputado Luis Cunha, vê com preocupação o esvaziamento de funções da Administração de Hidrovias da Amazônia Oriental (Ahimor), que na década de 1990 desenvolveu projetos estratégicos de repercussão internacional, pela utilização das hidrovias do Amazonas, Guamá-Capim, Tapajós-Teles Pires, Marajó e Tocantins-Araguaia. Desde fevereiro deste ano, todas as Administrações Hidroviárias do Brasil foram vinculadas à Companhia Docas do Maranhão (Codomar).
"O maior potencial de transporte hidroviário no Brasil está nos rios de grande volume de água e maior calado, que estão no Pará. Há, inclusive, negociações em andamento na Câmara Federal para incluir a hidrovia do Tapajós no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)", revela Luis Cunha.
O parlamentar realça que a hidrovia deve ser incentivada também como ferramenta para preservação do meio ambiente. "Ao tirar caminhões das rodovias, que consomem óleo diesel, vamos transportar mais cargas a um custo ambiental muito menor", argumenta, criticando a opção pelo transporte rodoviário, chegando ao cúmulo de implantar rodovias margeando rios e, neles, construir hidrelétricas sem eclusas, impedindo a livre navegação.
Os portos de Belém, Santarém, Miramar, Vila do Conde, Barcarena, Itaituba, Altamira, Óbidos, Marabá e Macapá, além do terminal de Oriximiná, estão sob a administração da CDP. O de porto Trombetas é privativo da Mineração Rio do Norte, e o terminal de Munguba, em Monte Dourado, município de Almeirim, é da Jari Celulose. As principais instalações portuárias privativas dentro das áreas dos portos organizados são Pará Pigmentos e Rio Capim Caulim, ambas de beneficiamento e exportação de caulim e situadas na área do porto de Vila do Conde.
Com informações da Assessoria Parlamentar
Um comentário:
ei pessoal, tem blog novo na area.
É o blog do Charles Alcantara,ele mesmo...o ex-todo poderoso do (des)governo de Ana Julia, passa lá.
http://blogdocharlesalcantara.blogspot.com/
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