No AMAZÔNIA:
A greve dos funcionários dos Correios, que completou uma semana ontem, continua por tempo indeterminado. Ontem, a primeira reunião de tentativa de conciliação, realizada entre os trabalhadores e a empresa, na sede do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília, não obteve sucesso. De acordo com um dos diretores do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios (Sincort) do Pará e Amapá, João Pereira, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) 'não recuou' e por isso não foi possível o acordo.
'A posição que o presidente dos Correios (Carlos Custódio) adotou é similar a de um ditador. Ele não quer dialogar. Esta greve é apenas um prolongamento daquela que deflagramos em abril, quando os Correios pediram para prorrogar o prazo para que eles começassem a pagar o nosso adicional de risco, entre outras coisas. Esse prazo foi dado até junho, mas até agora nada', criticou.
Ainda de acordo com João, os Correios estão alegando que tanto o adicional de risco quanto o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) e a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) - as principais reivindicações dos trabalhadores - já estão sendo atendidos. 'O problema é que eles estão fazendo tudo à maneira deles. A diretoria da empresa simplesmente está ignorando a existência das comissões de trabalhadores para esses assuntos e da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares)', destacou.
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