sexta-feira, 11 de julho de 2008

Bafômetro flagrou 15 motoristas até ontem

No AMAZÔNIA:

A fiscalização da Polícia Rodoviária Federal, com o uso do bafômetro, continuará de forma racional para não lotar delegacias com motoristas alcoolizados por causa da lei que reduz a tolerância da quantidade de álcool no sangue. O uso da ferramenta não deve ser intensificado porque a maior parte dos acidentes nas rodovias federais se deve à falta de atenção dos condutores e excessos de velocidade. De 27 de junho até ontem, foram registrados seis acidentes fatais. Metade do total do mês de julho do ano passado, mas nenhum foi por causa da combinação de álcool e direção. Até ontem, 15 condutores foram flagrados com o nível de álcool no sangue acima do permitido.
O inspetor Max Silva explica que a fiscalização nas rodovias federais não soferá alterações. 'Ainda haverá fiscalização especial. Vamos verificar o comportamento dos condutores, veículos, documentos e se preciso, vamos submeter o motorista ao bafômetro', explica. O inspetor diz que a lei não alterou em nada a rotina de fiscalização da PRF, já que o uso do bafômetro sempre ocorreu. No ano passado, antes mesmo da lei entrar em vigor, a instituição adquiriu novos aparelhos. A única lei que mudou a rotina de ação foi a que exigia a fiscalização de estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas nas rodovias federais.
Max afirma que a PRF irá aumentar a presença nas rodovias federais, especialmente na BR-316, no trecho do Entroncamento a Benevides. 'Esse é o trecho onde ocorrem os acidentes mais graves. As folgas e férias dos policiais foram suspensas para dar total apoio durante a operação Férias Escolares, assim ajudando a coibir excessos para reduzir os acidentes', diz o inspetor. 'Temos um contingente de 290 policiais nas rodovias em escala especial para evitar que aumente esse número preocupante de seis mortes só na 1ª semana de férias'.
O inspetor lembra que a quantidade tolerada de álcool no sangue passa a ser 0,30 mg. A multa para quem desrespeitar a lei é, em média, de R$ 955, podendo variar conforme a Unidade Financeira de Referência (UFIR). O condutor alcoolizado comete uma falta gravíssima e perde sete pontos na carteira. Além da PRF, policiais militares e agentes municipais de trânsito podem fazer a fiscalização com bafômetro.
O movimento na barreira permaneceu tranqüilo, ontem. Passaram apenas de 40 a 50 veículos por minuto.

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