quinta-feira, 25 de julho de 2019

O ministro no tribunal. O ministro na "ágora" santarena.



Espiem só.
Sem cortes, sem edições, sem interrupções, esse é o vídeo sobre os episódios que se desenrolaram na "ágora" santarena.
Na "ágora" da santarena, e linda, e maravilhosa, e aprazível, e incomparável Alter do Chão.
Ágora, vocês sabem, era a praça, era o espaço público em que se encontravam os atenienses, na Grécia Antiga, para passar a limpo suas questões.
Só que, naqueles tempos, ainda não tínhamos Abraham Weintraub.
Weintraub, a que chamam de ministro da Educação, foi o personagem principal dos episódios que se desenrolaram na ágora de Alter do Chão.
E saiu-se mal.
Muito mal.
Pelo seguinte.
Abraham Weintraub, a quem chamam de ministro da Educação, em verdade é um guerrilheiro virtual.
De todos os ministros desse governo – um governo povoado de pessoas sensatas, de moderados, de luminares do comedimento e do bom senso -, Weintraub, vamos e convenhamos, é o único que não adota a postura de ministro, mas de um guerrilheiro virtual.
Ele bate-boca.
Xinga a quem o xinga.
Expele ofensas.
Externa conceitos que o situam no extremo radical - de direita, "of course".
Aí, ele, Weintraub, a quem chamam de ministro, mas em verdade é um guerrilheiro virtual, exibe-se num espaço público, no caso a ágora santarena, acompanhado de familiares.
O momento dele era um momento de privacidade?
Sim e não.
Sim, porque, de fato, estava de férias, desfrutando de um momento de lazer com sua família.
Não, por duas razões: primeiro, porque desfrutava desse momento num espaço público; segundo, porque, mesmo nessa circunstância, não despiu-se da condição de homem público.
Resultado: acabou questionado por suas posições como homem público que é.
Resultado: foi confrontado, publicamente, por ideias e posicionamentos que ele também expõe em público, em sua nobre missão de guerrilheiro virtual.
Por isso é que Weintraub não pode reclamar de que foi agredido em seu direito de desfrutar de um momento de privacidade.
Ele teria sido agredido se estivesse dentro da casa dele e invadissem a residência para questioná-lo.
Mas, homem público que é, Weintraub expõe ideias radicais publicamente e estava num espaço público.
E foi confrontado publicamente.
Por que ele reclama disso?
Por quê?

2 comentários:

Pedro do Fusca disse...

Agora todo mundo é indio, por longos anos trabalhei na FAB e o apoio que estas aldeias tinham era quando passava quinzenalmente o avião que nesta época alem de levar alimentos tambem prestava serviço médico pois na tripulação das aeronaves tinha médico e enfermeiro. A população indigena era pequena e impossivel de ter crescido como dizem. Agora basta se pintar ou usar um cocar para virar indio e se beneficiar das leis.

Pedro do Fusca disse...

Acostumados a fazerem o que queriam nos outros governos que só sabiam roubar, quando encontram um homem sério que quer ajudar a moralizar o Brasil tentam a todo custo protestar contra a seriedade. O nosso Presidente agora é Jair Messias Bolsonaro diferentemente do presidiário Lula.