quinta-feira, 14 de julho de 2011

Alguém foi passado para trás?

De um Anônimo, sobre a postagem "À Ordem sempre servimos, dela nunca nos servimos!":

Caro Dr. Klautau, respeito sua opinião, concordo em parte, contudo, é necessário fazer uma correção, pois talvez o sr. nao esteja devidamente informado.
O sr. diz que "qualquer um que conheça minimamente o Evaldo sabe que ele nunca assinaria isso – primeiro porque ele é SÉRIO; segundo porque a Subseção não queria a venda; terceiro porque ele sequer precisava assinar."
Meu caro colega, procure ler oos documentos, e verá que a iniciativa da venda do terreno foi do Presidente da Subseção de Altamira! E a pergunta que ninguem ainda fez é; POR QUÊ?!
Por oportuno, vou mais além, quando da proposta - originária de ALTAMIRA - que gerou este "angu" todo, nao há um documento, uma ATA DE REUNIÃO sequer, dizendo que A DIRETORIA ou os ADVOGADOS da Subseção de Altamira eram a favor da venda do terreno. POR QUÊ?
Parece-me que alguém se insurgiu porque foi passado pra trás...

7 comentários:

Anônimo disse...

E isso mesmo anonimo. O presidente da subsecao de altamira, sr. Otacilio lino, que avaliou o imovel e propostas a venda tem como principal atividade a corretagem de imoveis e so buscar pelo nome dele no google que o destaque e para uam enorme paginas de imoveis a venda.

Eduardo Duda Klautau disse...

Meu Caro Colega,

Você tem razão, não li os documentos. O que sei, sei pela mídia e por amigos - agora vou ler.

Mas eis a questão: para pensar o que penso, perceber o óbvio e escrever o que escrevi, sequer precisei ler documentos.

Se o Presidente da Sub-seção iniciou o processo de solicitação de venda do terreno não sei - mas sei que a grande maioria dos colegas de lá se revoltou quando o circo já estava armado.

É irrelevante como o processo começou - não muda em nada os absurdos que foram cometidos.

Quem foi passado para trás fomos todos nós, isto sim!

Anônimo disse...

Realmente o ex vive presidente da oab, dr. Klautau, deveria ser mais criterioso, antes de emitir juizo de valor. Saber dos fatos por terceiros, qdo as informacoes estao disponiveis, e condenar quem quer seja nao e salutar para um advogado.

Anônimo disse...

Tá pegando tão mal essa embrulhada toda que só restará o afastamento, intervenção e depois novas eleições!

Anônimo disse...

AFASTAMENTO JÁ! COMO OS TANTOS PEDIDOS DE AFASTAMENTOS FEITOS PELA OAB!

Anônimo disse...

Prezado jornalista Paulo Bemerguy,

Há tempos me decepcionei com o presidente Jarbas Vasconcelos e com sua conduta, digamos, heterodoxa à frente da OAB/PA. No dia 17.08.2010, assinei, na condição de presidente do Tribunal do Judiciário Desportivo no Pará, um acordo na sede do Ministério Público Estadual pelo qual o TJD/PA conquistava, de fato e de direito, a autonomia que lhe garante o Estatuto do Torcedor e que hoje lhe é negada, uma vez que não dispõe de sede própria nem tampouco de empregadas pagas pelo próprio tribunal, orçamento próprio, etc.
O TJD/PA encontra-se hoje em situação de completa submissão diante da Federação Paraense de Futebol - FPF - todos os desportistas, imprensa aí incluída, já compreenderam isso, mas a maioria dos auditores do Pleno do TJD/PA decidiu formar uma comissão para pressionar a presidência da OAB/PA a negar agasalho à nova sede do TJD/PA, como constara do acordo, então assinado também pelo presidente da Comissão de Direito Desportivo da OAB/PA, dr. Alberto Maia.
O presidente Jarbas Vasconcelos cedeu às pressões dos adversários da autonomia do tribunal e recuou - ao meu ver, vergonhosamente - da intenção de receber a nova sede do TJD/PA.
Escrevi então ao presidente Jarbas Vasconcelos uma carta apontando-lhe as contradições no caso da autonomia do Judiciário Desportivo entre nós, fazendo-lhe ver, inclusive, que sua atuação era contra a lei, pois o Estatuto do Torcedor prescreve que a autonomia efetiva, e não aparente, do Judiciário Desportivo é direito do torcedor.
A carta, contendo oito laudas, foi entregue na sede da OAB/PA em 17.12.2010 e, passados mais de 6 (seis) meses, o presidente Jarbas Vasconcelos não se dignou responder-me.
Penso que, ao assim proceder, sujeita-se a ser alvo de uma representação no Conselho de Ética da própria OAB/PA que preside, pois a autonomia do TJD/PA é uma exigência da lei e, além disso, os dois representantes da Ordem no Judiciário Desportivo posicionaram-se claramente contra a conquista da autonomia com o pleno conhecimento do presidente Jarbas Vasconcelos.
Ainda não completei 50 anos e já sou advogado há 26 anos.
Sempre paguei as anuidades da Ordem, nunca foi alvo de representação, embora já tenha representado no passado contra uma colega, daí minha decepção com o procedimento da atual presidência. Esperava que o presidente Jarbas Vasconcelos, uma vez esclarecido, pudesse, quando menos, estabelecer um ambiente de debate público sobre o tema (na carta, desafiei-o a realizar uma audiência pública sobre o tema e me ofereci para debater com qualquer pessoa ou advogado, mas ele quedou-se mudo, como se isso fosse possível no caso de um assunto tão relevante e que o obriga a cumprir o Estatuto do Torcedor).
Cabe, sim, uma representação contra o presidente Jarbas Vasconcelos por anuir ou tolerar o descumprimento do Estatuto do Torcedor entre nós. Trata-se de uma hipótese que não pode ser descartada e que talvez seja levada a cabo.
Sabe-se que o presidente Jarbas Vasconcelos é advogado trabalhista e praticamente ignora o Direito Desportivo. Mas ele não pode alegar desconhecimento dos fatos, pois minha carta buscou esclarecê-lo detalhadamente sobre os principais pontos da questão.
Não estamos mais na época do cônego Batista Campos para imaginar que leis federais podem ser descumpridas entre nós, como se o Pará não fizesse parte do pacto federativo; pelo contrário, estamos na era da informação, como está a demonstrar este blog. Mas este é o tratamento que o presidente Jarbas Vasconcelos vem dispensando ao acordo celebrado no Ministério Público Estadual no dia 17.08.2010, acordo que assegura a autonomia efetiva ao Judiciário Desportivo no Pará.
Não somente eu aguardo que o presidente Jarbas Vasconcelos saia de sua falsa neutralidade, mas toda a comunidade desportiva no Pará.
Continuará mudo e omisso? Pretende se tornar alvo de uma representação por deixar de cumprir um imperativo da lei - no caso, o Estatuto do Torcedor?


André Silva de Oliveira
Auditor do TJD/PA
OAB/PA nº 3929

Anônimo disse...

Acho que a venda deste terreno pode estar até correta, mas esta falsificação de assinatura por gente de direção da OAB é caso de policia é
caso de cadeia. A OAB não pode dizer que é mentira, pois em sua propria nota de esclarecimento diz que esta pratica era recorrente. Como uma Organização que é para dar exemplo de seriedade pratica recorrentemente este ato. Olhe bem, pode parecer incrivel mas segundo a nota quem fez este ato foi a Chefe do Setor Juridico da OAB e será que ela não sabe que é crime falsificar assinatura? O que que falta para colocar esta senhora para fora da OAB se realmente foi ela que fez esta trapalhada e a OAB tornar sem efeito todos os atos que teve assinaturas em documentos falsificadas. A OAB deveria de joelhos pedir desculpa ao povo do Pará por este ato que no meu entendimento denigre a imagem da OAB.
Prof. Macacaúba.